Detalhes da proposta

Espaço Cabeça

Sobre a Proposta

Tipo de Edital: Procarte

Situação: Aprovado


Dados do Coordenador

    Nome do Coordenador

    paula cristina pelli paiva

    Número de inscrição:

    2024102202411492

    Unidade de lotação:

    departamento de odontologia

Caracterização da Ação

    Área do Conhecimento:

    ciências da saúde

    Área temática principal:

    saúde

    Área temática secundária:

    educação

    Linha de extensão:

    saúde humana

    Abrangência:

    local

    Vinculado a programa de extensão:

    programa de atenção integral a saúde

    Gera propriedade intelectual:

    Não

Membros

haroldo neves de paiva Vice-coordenador(a)

cássia lourenço de paula Bolsista

Resumo

A transição de estudante de ensino médio para estudante universitário/futuro profissional vem marcada por intensa transformação psicossocial e nesta transição o estudante enfrenta vários desafios destacando-se o novo ambiente de ensino/aprendizagem, novos vínculos emocionais e sociais, distanciamento dos familiares e amigos do ensino médio, incertezas profissionais, dificuldade de adaptação à nova rotina, acompanhada de novas cobranças exercidas na universidade (Almeida & Soares, 2003). Ao adentrar na universidade, para o jovem, ao mesmo tempo em que sinaliza uma conquista, pode se tornar um período turbulento repleto de vulnerabilidade e sofrimento psíquico, por distanciar o jovem do núcleo familiar e inseri-lo em um contexto que requer novas posturas e responsabilidades. Os universitários estão sujeitos a potenciais estressores como rede de apoio insuficiente, excesso de conteúdo didático, dificuldade na administração do tempo, responsabilidade e expectativas altas diante da vida acadêmica(GOMES et al.,2018). Neste contexto os acadêmicos têm várias obrigações e cobranças que muitas vezes podem culminar em sentimentos negativos que podem se transformar em problemas como a depressão, baixa autoestima e a solidão (Almeida & Soares, 2003). Tal estado agravou se com a pandemia da COVID 19 e o retorno às atividades presenciais, pois repentina reestruturação do ensino frente a pandemia gerou uma readaptação da rotina bem como os novos desafios, ocasionando sofrimento psíquico devido grandes cobranças da universidade. Neste contexto exige uma maior atenção para estudantes a fim de ajudá-lo a transpor os desafios. A partir de uma visão unidimensional da saúde, o projeto tenciona promover a aproximação social com o intuito de aproximar ações relacionadas as condições orgânicas, considerando também a socialização, a afetividade, os aspectos psicológicos e sócio-ambientais do corpo docente e discente promovendo sua aproximação e interação em um ambiente descontraído para troca de experiências e vivências, utilizando das artes como mediado do processo. O universitário já passa por uma transição ao adentrar a universidade atrelado as várias demandas requisitadas associado a vários fatores geradores de sofrimento psíquico para esse universitário. A arte como recurso terapêutico é uma atividade baseada na expressão artística, não requer uma preocupação estética. Não é necessário “fazer bonito”, porque o que importa é simplesmente fazer. A arte permite ao ser humano a liberação de seus sentimentos e emoções, aumentando a qualidade afetiva das relações interpessoais, pela melhora da comunicação, fortalecendo a autoimagem e redescoberta de potenciais criativos. As reuniões em grupos podem ampliar as ações culturais e artísticos. Objetivo será propiciar um espaço para socialização utilizando a arte como intercepto entre vários segmentos da universidade.


Palavras-chave

arte, universidade, socialização, saúde mental


Introdução

A transição de estudante de ensino médio para estudante universitário/futuro profissional vem marcada por intensa transformação psicossocial e nesta transição o estudante enfrenta vários desafios destacando-se o novo ambiente de ensino/aprendizagem, novos vínculos emocionais e sociais, distanciamento dos familiares e amigos do ensino médio, incertezas profissionais, dificuldade de adaptação à nova rotina, acompanhada de novas cobranças exercidas na universidade (ALMEIDA & SOARES, 2003). Neste contexto os acadêmicos têm várias obrigações e cobranças que muitas vezes podem culminar em sentimentos negativos que podem se transformar em problemas como a depressão, baixa autoestima e a solidão, culminando em adoecimento e como consequência aumento de retenção e evasão (ALMEIDA & SOARES, 2003). Nesta conjuntura de desafios, os acadêmicos vivenciam diversas condições destacando as exigências para com a dedicação ao curso e ao estudo, independentemente do período que está cursando que podem ser gatilhos estressores, tais como o excesso de tarefas acadêmicas, a falta de motivação para os estudos e a carreira escolhida, a existência de conflitos com colegas e professores, a apresentação de trabalhos, dificuldades na aquisição de materiais e livros, entre outros (BARDAGI, 2007). A saúde mental de jovens tem apresentado com alta prevalência de transtornos mentais, principalmente ansiedade e depressão, com agravamento no período pandêmico e com repercussões no período pós-pandemia, período de nova adaptação (FOLY et al., 2023). Diversos são os fatores que podem favorecer o aparecimento e/ou progresso de transtornos e doenças mentais nos estudantes, tais como mudanças biológicas, psicológicas e sociais provenientes do ambiente acadêmico. Nos cursos de saúde, a rotina da prática clínica e a proximidade com o sofrimento e a dor são potenciais estressores que podem associar-se à percepção negativa do ambiente acadêmico, resultando em queda no rendimento escolar, da qualidade de vida e até mesmo evasão do curso (GRANER, 2019). Revisões de literatura no contexto acadêmico brasileiro e internacional, apontam percentuais entre 15 a 29% de estudantes universitários apresentando algum tipo de transtorno psiquiátrico durante sua vida acadêmica (COUTINHO & AZEVEDO, 2008), pois, é exigido do acadêmico uma postura e maturidade que podem fazer com que ele adquira o transtorno mental ou que agrave ainda mais sua condição psíquica fragilizada advinda de estudos excessivos, carga excessiva de estudos, novas atividades e amizades, mudança territorial, morar com pessoas desconhecidas longe do convívio familiar, falar em público, pressão em trabalhos e provas, gerenciar estudos com trabalho para poder se sustentar, lidar com a individualidade e a autoridade do professor (LELISKCG, 2020). Estudos que avaliaram alunos que procuraram auxílio em um serviço de saúde mental citam que o transtorno de aspecto depressivo foi o predominante (CERCHIARI et al., 2005). A Organização Mundial de Saúde aponta que pós pandemia 14,4% da população mundial sobre de depressão (OWH 2017), esta cenário foi agravado pela imposição do distanciamento social provocado pela PANDEMIA pela COVID 19 (MAIA & DIAS, 2020). A partir de uma visão unidimensional da saúde, o projeto tenciona promover a aproximação social com o intuito de aproximar ações relacionadas as condições orgânicas, considerando também a socialização, a afetividade, os aspectos psicológicos e sócio-ambientais do corpo docente e discente promovendo sua aproximação e interação em um ambiente descontraído para troca de experiências e vivências, utilizando das artes (pinta, desenho, bordado, música) como mediado do processo. Dentre as muitas abordagens adotadas para melhoria da socialização e da autoestima, a arte se destaca, pois além de socializar, permite ao homem liberar sentimentos e emoções. Ela mantém as experimentações criativas e expressivas e funciona como fator ativador de núcleos de vitalidade e de comunicação. A arte como recurso terapêutico é uma atividade baseada na expressão artística, não requer uma preocupação estética, o objetivo é somente possibilitar e facilitar a comunicação. Não é necessário “fazer bonito”, porque o que importa é simplesmente fazer e o seu significado. A arte permite ao ser humano a liberação de seus sentimentos e emoções, aumentando a qualidade afetiva das relações interpessoais, pela melhora da comunicação, fortalecendo a autoimagem e redescoberta de potenciais criativos. As reuniões em grupos podem ampliar as ações culturais e artísticos. Promover a arte, cultura, socialização e momentos de extravasamentos e trocas de experiências. Assim, estes momentos podem contribuir com a formação dos discentes a partir da interação com as manifestações culturais e artísticas das regiões de abrangência pluralidade. Cada atividade artística, cada material, cada cor, forma, movimento e som, tem uma possibilidade de atuação no sujeito, portanto, um rolo de barbante pode permitir a percepção e integração de noções, expressão afetiva e emocional, muscular, postural, desenvolver a esfera cognitiva, além da capacidade de abstração. A utilização da arte no processo terapêutico permite identificar nas imagens, música e escrita, representações de suas expressões, seus sentimentos, pensamentos e sensações. Portanto, a arte tem uma função simbólica, pois permite ao indivíduo expressar-se e perceber significados. Em todas as épocas, a arte teve sua função e serviu para diferentes propósitos, mas sempre revelou e destacou o homem como o seu centro (ANDRADE, 2000). Assim, o objetivo deste projeto é propiciar um espaço para socialização utilizando a arte como intercepto entre os atores, podendo ser através de encontros presenciais ou atividades mediadas por tecnologias digitais, propiciando assim além da divulgação da arte a interação entre os vários segmentos da universidade.


Justificativa

No ensino superior, os transtornos mentais emergem como um dos principais complicadores da vida acadêmica e se revelam como um momento desafiador, que requer muita compressão e atenção pela instituição educacional( ALBURQUERQUECS, 2019). O universitário durante sua formação acadêmica, se depara com diversos desafios que abrangem não só sua formação acadêmica, mas também desafios em termos afetivos, sociais, psicológicos, tornando-os propensos a transtornos mentais (SOUSA et al., 2021),agravados ainda mais pela situação vivida nesses últimos anos de pandemia onde ocorreram mudanças que acarretaram uma adaptação do processo de aprendizagem (ALVES, 2020). O universitário passa por intensa transformação psicossocial e nesta transição o estudante enfrenta vários desafios destacando-se o novo ambiente de ensino/aprendizagem, novos vínculos emocionais e sociais, distanciamento dos familiares e amigos do ensino médio, incertezas profissionais, dificuldade de adaptação à nova rotina, acompanhada de novas cobranças exercidas na universidade (ALMEIDA & SOARES, 2003). Neste contexto os acadêmicos têm várias obrigações e cobranças que muitas vezes podem culminar em sentimentos negativos que podem se transformar em problemas como a depressão, baixa autoestima e a solidão (ALMEIDA & SOARES, 2003). Os acadêmicos vivenciam diversas condições destacando as exigências para com a dedicação ao curso e ao estudo, independentemente do período que está cursando que podem ser gatilhos estressores, que podem culminar transtorno de aspecto depressivo, baixa autoestima entre outros. O sofrimento psíquico na universidade pode ser manifestado por meio de diversos sintomas: sintomas depressivos e ansiosos; fobias sociais, com destaque para a fobia social e dificuldades em falar em público; abuso e dependência de substâncias psicoativas; isolamento social e afetivo; absenteísmo e evasão; diversos problemas na relação ensino-aprendizagem, sendo que esses sintomas relacionam-se com a interface da histórica vida do sujeito com sua aprendizagem, com a estruturação, com o ensino superior e com as condições sociais e históricas onde o indivíduo se constitui e é construído (GOMES et al.,2018). O Procarte fundamenta-se nas três dimensões preconizadas pelo Plano Nacional de Cultura (PNC) – dimensão simbólica, dimensão cidadã e dimensão econômica – e busca o desenvolvimento de estratégias que ampliem o horizonte de contato da comunidade acadêmica com as diversas expressões culturais e artísticas. A partir de uma visão unidimensional da saúde, o projeto tenciona promover a aproximação social com o intuito de acercar ações relacionadas as condições orgânicas, considerando também a socialização, a afetividade, os aspectos psicológicos e sócio-ambientais do corpo docente e discente promovendo sua aproximação e interação em um ambiente descontraído para troca de experiências e vivências, utilizando das artes (pinta, desenho, bordado, música) como mediado do processo. Dentre as muitas abordagens adotadas para melhoria da socialização e da autoestima, a arte se destaca, pois além de socializar, permite ao homem liberar sentimentos e emoções, usando a arte como recurso terapêutico, de lazer e de socialização. Assim, o Espaço Cabeça, projeto e espaço físico, se justifica para promover um espaço para socialização utilizando a arte como intercepto entre os atores, podendo ser através de encontros presenciais ou atividades mediadas por tecnologias digitais, propiciando assim a aproximação da comunidade acadêmica, formação de vínculos afetivos e emocionais através das artes, identificar novos talentos e também divulgar a arte como agente de integração entre os vários segmentos da universidade.


Objetivos

Objetivo geral: Objetivo geral deste projeto é propiciar um espaço para socialização utilizando a arte como intercepto entre os atores, propiciando assim além da divulgação da arte a interação entre os vários segmentos da universidade, tanto em atividades presenciais quanto on line. Objetivos específicos: Criação e manutenção de um espaço de socialização entre os vários atores da universidade; Propiciar a socialização entre docentes, discentes e técnicos administrativos utilizando a arte como intercepto; Diminuir o estres entre os discentes; Promover a autoestima dos discentes; Divulgar a arte na universidade; Incentivar o desenvolvimento de habilidades artísticas; Promover através da arte uma interação dialógica entre discentes, técnicos administrativos, docentes e a comunidade Melhorar o desempenho escolar e com a diminuição da evasão e retenção causadas por motivos emocionais.


Metas

Criar um espaço para socialização e descontração da comunidade acadêmica utilizando a arte como intercepto; Estimular atividades artísticas entre a comunidade acadêmica; Aproximar os atores da comunidade acadêmica utilizando a arte para tal; Promover atividades para aproximação da comunidade acadêmica tanto de forma presencial quanto on line, utilizando atividades artísticas como intermédio; Integração ações, as condições orgânicas, socialização, afetividade, os aspectos psicológicos, emocionais e sócio-ambientais através das artes; Promover interação em um ambiente descontraído para troca de experiências e vivências, utilizando das artes (pintura, desenho, bordado, música) como mediado do processo; Promover promoção do bem-estar dos participantes utilizando a arte como instrumento de interação e socialização. Como impacto direto tem-se como meta a criação e manutenção de um espaço físico várias atividades de lazer, cultura e arte para auxiliar a comunidade acadêmica nas alterações emocionais e psicossociais, favorecendo o ambiente de ensino/aprendizado e a interação discente/docente/técnico administrativo. Neste sentido o impacto estaria relacionada a toda comunidade acadêmica. Como impacto indireto, melhoria na condição de saúde física e mental da comunidade acadêmica, tornando o ambiente mais propício para o aprendizado, diminuindo assim as alterações psicossociais e consequentemente a melhoria do aprendizado, redução na retenção e evasão, bem como na qualidade de vida. Como indicadores numéricos pretende-se abranger aproximadamente 650 estudantes de vários cursos da UFVJM, tanto da graduação quanto da pós graduação que frequentam o Campus I, além dos aproximadamente 110 docentes e 30 técnicos administrativos.


Metodologia

FORMAÇÃO DA EQUIPE Inicialmente será realizada formação da equipe de trabalho que coordenará as ações. A equipe de trabalho será composta pelo coordenador do projeto e colaboradores (professores, alunos de graduação, técnicos administrativos e pós-graduação). CAPACITAÇÃO DOS MEMBROS Posteriormente à formação da equipe será realizada a capacitação dos membros para administrar as atividades. Para que o ambiente destinado as atividades do Espaço Cabeça seja disponibilizado por período maior que o da carga horária do bolsista de extensão, também será novamente solicitado a participação de bolsistas atividades (PROACE) para o auxílio das várias atividades realizadas no projeto. CRIAÇÃO DE BANCO DE ARTISTAS E PARCEIROS Através do formulário google forms será feita semestralmente uma consulta à comunidade acadêmica verificando os talentos nela existente e a possibilidade destes contribuírem para o projeto, através de apresentações culturais, aulas rítmicas e artísticas, animações e dinâmicas. PLANEJAMENTO SEMANAL A equipe se reunirá semanalmente para planejar a atividade da próxima semana, convidar o artista, realizar a divulgação e organizar o espaço. Estas atividades serão intercaladas a terem realizações presenciais, bem como transmitida pelas mídias sociais (Facebook, Instagram e YouTube). FORMAÇÃO DE NOVAS PARCERIAS De acordo com os dados levantado pelo questionário de interesse da comunidade acadêmica, novas parcerias serão firmadas para possibilitar a oferta das atividades solicitadas. ATUAÇÃO DOS PARCEIROS NAS ATIVIDADES PROGRAMADAS De acordo com a demanda apresentada, será planejada a atividade cultura, artística ou de lazer, tendo como auxiliares os parceiros (exprert sobre o tema/assunto) que poderá atuar como ministradores, orientadores, tutores ou monitores. Por exemplo, a parceria com o Grupo Xotear, promoverá pelo menos uma vez na semana aulas de dança, abordando metodologia simples para que todas as pessoas possam participar independente do nível de domínio ou conhecimento de dança. Tal metodologia será também utilizada para os outros parceiros. DIVULGAÇÃO DAS ATIVIDADES Toda a equipe realizará ações para divulgação do projeto e convite da população acadêmica para participar das ações. O projeto Espaço Cabeça e suas diversas ações semanais será divulgado através de cartilhas, cartazes e panfletos, mídias sociais (Facebook, Instagram, WhatsApp) e na página da UFVJM. DISPONIBILIZAÇÃO E MONITORAMENTO DO ESPAÇO A sala do espaço cabeça foi cedida pelo Departamento de Odontologia no Campus I da UFVJM. Desde o ano de 2018 o Espaço Cabeça tem funcionado atendendo toda a comunidade em período integral. Desde seu funcionamento houve aquisição (por doação do coordenador do projeto) de jogos, tintas, quadros, material de bordado, baralho e estes ficam disponibilizados para a utilização da comunidade acadêmica em período integral. Bolsistas da PROACE atuaram como voluntários para disponibilizar o espaço e o manter organizado. Estas ações serão mantidas e repetidas logo ocorra o retorno presencial das atividades acadêmicas. O espaço será monitorado por alunos bolsista e voluntários e os interessados terão a oportunidade de realizar atividades artísticas como pintura em tela e em tecido, atividades de coloração, trabalhos manuais como bordado, tricô, crochê, montagem de quebra-cabeças, jogos de tabuleiros tudo isso sobre música ambiente que poderá ser por voluntários que se apresentarão ou por música eletrônica. AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS Serão disponibilizadas na entrada questionário semi estruturado para a avaliação das ações pelos participantes. Também será solicitado feedback da comunidade acadêmicas por formulários on line. Reuniões periódicas para avaliação e discussão serão realizadas pelos membros da equipe para avaliação dos resultados e planejamento de acordo com as demandas, sugestões e feedback da comunidade. Assim o acompanhamento e a avaliação do projeto será contínuo e os resultados obtidos serão utilizados para monitoramento e melhoramento das ações propostas. APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS Após a avaliação de forma quantitativa e qualitativa do projeto por seus membros e público alvo os mesmos serão apresentados em eventos e congressos, bem como utilizados para redigir resumos científicos e relatos de casos.


Referências Bibliográficas

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Inserção do estudante

A inserção do acadêmico no contexto social e sua capacitação propõem ações de maior abrangência como participação em estágios supervisionados e programas de extensão atuando junto a outros profissionais de saúde de forma interdisciplinar. A inserção do acadêmico deve perpassar por todas as etapas do projeto, incluindo também o contexto social, econômico, cultural e artístico no qual se insere a UFVJM, bem como os locais onde poderão atuar e as parcerias que poderão ampliar. Neste sentido pretende-se inserir os discentes na administração do projeto, planejamento e execução das ações, realização de grupos de estudo analisando a arte como precursor de aprendizado e integração (ensino), execução da proposta para a comunidade acadêmica e externa, através de eventos, dinâmicas e apresentações culturais de forma presencial e também on line (extensão) e avaliação dos resultados e feedback da população (pesquisa) incorporando a tríade universitária em sua rotina, além de possibilitar a atuação junto a outros profissionais das mais variadas áreas. Também pretende-se inserir os discentes na solução de problemas levantados tanto pela coordenação de curso, gestão ou discentes, utilizando a criatividade e a busca de parceiros para sanar as necessidades apontadas que possam melhorar a inserção do discente no ambiente universitário como sua auto estima e qualidade de vida, sempre utilizando da arte, terapias não convencionais e momentos de lazer para isso. Toda a participação do estudando durante o projeto será avaliada mensalmente através de grupos de discussão e rodas de conversa onde serão abordados o empenho, desenvoltura, atuação, gerenciamento dentre outros tópicos que auxiliará na avaliação do desempenho dos discentes (bolsista e voluntários) em sua atuação no projeto, bem como apontamentos necessário para o seu dinâmico aprimoramento.


Observações

A saúde mental de jovens tem apresentado com alta prevalência de transtornos mentais, principalmente ansiedade e depressão, o que foi agravado pelo período pandêmico e o seu retorno para as atividades presenciais. Diversos são os fatores que podem favorecer o aparecimento e/ou progresso de transtornos e doenças mentais nos estudantes, tais como mudanças biológicas, psicológicas e sociais provenientes do ambiente acadêmico. Nos cursos de saúde, a rotina da prática clínica e a proximidade com o sofrimento e a dor são potenciais estressores que podem associar-se à percepção negativa do ambiente acadêmico, resultando em queda no rendimento escolar, da qualidade de vida e até mesmo evasão do curso. As ações na versão anterior foram realizadas, no Campus I. Inicialmente foi disponibilizada uma pequena sala para as ações do projeto, mas com a abrangência e a adesão conseguida enquanto ainda estávamos em atividades presenciais, o departamento disponibilizou um espaço maior para a continuidade das ações. Durante os quatro anos de vigência do projeto foi possível observar a adesão e o envolvimento da comunidade acadêmica, sua integração e consequentemente melhora nas alterações psicossociais, emocionais e mentais tão preocupantes no mundo contemporâneo. Vários foram os depoimentos e feedback da comunidade acadêmica que frequentou tanto o espaço físico do "Espaço cabeça" como as atividades por ele programada, sobre a melhoria de sua condição emocional e seu rendimento nas atividades cotidianas, informações que perpassam as metas previstas.


Público-alvo

Descrição

Discentes da UFVJM tanto de graduação como de pós-graduação que frequentam o Campus I

Descrição

Docentes dos cursos de graduação e pós graduação que desenvolve atividades no Campus I da UFVJM

Descrição

TA que desenvolve atividades no Campus I da UFVJM

Municípios Atendidos

Município

Diamantina

Parcerias

Participação da Instituição Parceira

Organização, desenvolvimento e ministração de atividades relacionadas com dança e movimentos corporais.

Participação da Instituição Parceira

Atividades relacionadas com terapias integrativas e alternativas para a comunidade acadêmica, através de estudos dirigidos, grupo de discussão e atividades práticas, promoção de terapias como forma de promoção do bem-estar dos alunos, técnicos e docentes do Campus I.

Participação da Instituição Parceira

Promoção de rodas de conversas para trabalhar pautas conforme as necessidades dos membros do projeto, além de também trabalhar de forma criativa e lúdica habilidades corporais

Participação da Instituição Parceira

Promoção de atividades recreativas voltadas ao esporte para possibilitar melhor interação, descanso e bem-estar para o público alvo do projeto

Cronograma de Atividades

Periodicidade Semanalmente
Descrição da Atividade

Inicialmente será realizada formação da equipe de trabalho que coordenará as ações. A equipe de trabalho será composta pelo coordenador do projeto e colaboradores (professores, alunos de graduação, técnicos administrativos e pós-graduação). Posteriormente à formação da equipe será realizada a capacitação dos membros para administrar as atividades e realizar todas as etapas necessárias para manutenção do projeto

Periodicidade Semanalmente
Descrição da Atividade

Toda a equipe participará de atividades de capacitação para orientar o público alvo quanto a dúvida sobre utilização de materiais artísticos, técnicas, etc. Estes encontros serão realizados quinzenalmente e trabalhado de acordo com as demandas apresentadas. Também serão convidados colaboradores para sanar dúvidas sobre as práticas artísticas e capacitar e treinar a equipe a medida que as demandas forem sendo apresentadas pelo público alvo.

Periodicidade Mensalmente
Descrição da Atividade

O bolsista juntamente com os voluntários, abrirão a sala destinada aos encontros, organizarão os materiais, controlarão os estoques e atenderão as demandas do público alvo. Será solicitado também o auxílio de voluntários através da PROACE para que a sala física do Espaço Cabeça se mantenha aberta ao público alvo em período integral. A aquisição de materiais será realizada via eCampus de acordo com a disponibilidade dos itens previsto no projeto, mas também através de campanhas para doação entre o público alvo.

Periodicidade Semanalmente
Descrição da Atividade

Um vez por semana será realizado uma atividade (artísticas, lazer, recreativas, culturais, etc), eleita a partir da demanda do público alvo (via formulário google). Neste encontro ocorrerá apresentação de artista em performance teatral, musical, plástica, etc. A equipe planejará a atividade desde sua concepção, convite do parceiro, divulgação, recepção, apresentação do artista, até a limpeza final do local após o seu término.

Periodicidade Semanalmente
Descrição da Atividade

A divulgação ocorrerá em duas modalidade: Projeto: feito para a comunidade interna/externa divulgando o projeto, seu objetivo, metas e ações e convidando todos a participarem. Esta divulgação ocorrerá através de cartaz, folder e também de forma virtual utilizando Facebook, Instagram e Whatsapp. Divulgação das ações/apresentações Semanalmente será realizado via mídias sociais a divulgação da ação a ser realizada na semana, o responsável pela sua coordenação/apresentação e realização dos convites.

Periodicidade Semanalmente
Descrição da Atividade

As mídias sociais do Espaço Cabeça (Instagram, Facebbok, Telegran e Whatzapp) serão alimentadas semanalmente com informações sobre arte, cultura e lazer e incentivando toda a comunidade a adotar e desenvolver alguma das atividades sejam artísticas, esportivas, lazer ou culturais, visando o bem estar físico e emocional.

Periodicidade Mensalmente
Descrição da Atividade

Após cada atividade será solicitado dos participantes o preenchimento de formulários de avaliação com espaço para críticas e sugestões. Este material será avaliado pela equipe e servirá de norteador para o planejamento e execução de novas atividades. Também será realizada grupo de discussão para avaliar o impacto das ações e avaliar todo o processo.

Periodicidade Anualmente
Descrição da Atividade

Os resultados qualitativos e quantitativos serão analisados e redigido em forma de resumo para sua apresentação em congressos e eventos, bem como para redação de anais. Também será realizado a redação dos relatórios parcial e final.