Visitante
Parque da Ciência: Interatividade e Aprendizagem
Sobre a Proposta
Tipo de Edital: Pibex
Situação: Aprovado
Dados do Coordenador
everton luiz de paula
202410120241595
diretoria de educação aberta e à distância
Caracterização da Ação
ciências exatas e da terra
educação
comunicação
espaços de ciência
regional
Não
Membros
jonathan lúcio vieira
Voluntário(a)
olavo cosme da silva
Vice-coordenador(a)
vivian machado benassi
Voluntário(a)
gislaine alves lima
Voluntário(a)
mateus alves araújo
Voluntário(a)
daniele das gracas silva
Bolsista
breno luide xavier siqueira
Voluntário(a)
O Parque da Ciência é um espaço para a popularização das diversas áreas das Ciências (química, física, matemática, ciências biológicas). Este espaço contará com o desenvolvimento de experimentos nas diversas áreas, de forma que funcione de modo interativo. No meio virtual, o projeto tem se destacado pela produção de conteúdos científicos bem como pela realização de eventos voltados para a popularização e difusão da Ciência.
Ensino de Ciências, Divulgação Científica, Popularização da Ciência, Educação Científica.
A Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM) é uma entidade pública, gratuita, democrática, com autonomia didático-científica, comprometida com o desenvolvimento social, econômico, político e cultural dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, no Estado de Minas Gerais. Orienta-se pelos princípios da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão. A missão da UFVJM é “Produzir e disseminar o conhecimento e a inovação integrando o ensino, a pesquisa e a extensão como propulsores do desenvolvimento regional e nacional.” (PDI-UFVJM 2017-2021). Diante do quadro atual existente em nosso país, de escolas desprovidas de laboratórios e condições necessárias ao ensino das ciências, entendemos que o desenvolvimento de um Parque da Ciência em Diamantina, na UFVJM, dotado de experimentos didáticos, jogos interativos bem como oferecedor de exposições temáticas, seminários, oficinas instrutivas, mostra de vídeos sobre ciência e tecnologia, se constitui uma alternativa para a melhoria do ensino e da formação cultural da comunidade em que a universidade está inserida, sempre empenhando- se por critérios de qualidade, integrando o ensino, a pesquisa e a extensão. O Parque da Ciência tem como missão principal apoiar o desenvolvimento e a troca de experiências com os professores e discentes da educação básica proporcionando-lhes condições de melhor ministrar e aprender sobre a ciência. Espera-se também incentivar estudantes e professores a desenvolverem atividades como jogos matemáticos, experimentos nas áreas de química, física e biologia, bem como atividades de leitura. O Parque da Ciência permitirá ao público externo: -Despertar o interesse e a curiosidade dos alunos para as ciências naturais, por meio de informações e atividades lúdicas, que os façam percebê-las em seu cotidiano; -Compreender, estabelecer conceitos e argumentações lógicas; -Formar equipes multidisciplinares entre os mediadores; - Estabelecer relações entre matemática, física, química, biologia e outras áreas do conhecimento como a astronomia; -Produzir materiais didáticos; -Ofertar possibilidade de formação continuada para professores e estudantes acadêmicos; -Desenvolver trabalhos em equipe. O Parque da Ciência é voltado para a comunidade interna e externa à UFVJM, para difusão e popularização da ciência nas escolas de Diamantina bem como nas escolas do Vale do Jequitinhonha, sobretudo, da área de atuação da SRE/Diamantina (parceira do projeto) por meio de visitação ao parque e de participação nas atividades virtuais. Finalizando, destaca-se a fala de Fahl (2003): “museus e centros de ciências são espaços de atendimento ao público em geral (escolar e não- escolar) e atuam na formação crítica do cidadão, na divulgação científica, na popularização da ciência e alfabetização científica do cidadão, portanto devem ter atenção especial ao viés ideológico de suas atuações e suas consequentes implicações na sociedade” (Fahl, 2003). Finalizando, é interessante destacar a contribuição desses espaços para a popularização da ciência, que ocorre basicamente por dois fatores: o elo estabelecido entre ciência e o cotidiano das pessoas que participam das ações e a utilização de uma linguagem mais acessível na divulgação dos conteúdos científicos.
É indiscutível a importância da ciência e da tecnologia para o desenvolvimento social e econômico de um país. Hoje, elas permeiam a vida de todos e são alicerces sobre os quais se assentam a soberania de uma nação e a qualidade de vida de seus cidadãos. Nesse contexto, a popularização da ciência se coloca como importante campo de integração e desenvolvimento científico e social, contribuindo para a melhoria de qualidade da formação educacional, para a cidadania e para permitir novas abordagens no campo científico. A educação não-formal, por meio de seus processos livres e lúdicos, pode despertar os professores para novas possibilidades pedagógicas, assim como novos talentos para a atividade científica; contribuir para que as pessoas tenham a oportunidade de adquirir as informações básicas sobre a ciência e seu funcionamento, que lhe dê condições de entender o seu entorno e de se situar politicamente. Pretende-se com isso proporcionar aos próprios pesquisadores um ambiente multidisciplinar, com novas possibilidades de enfoques, diálogos e trocas. Da experiência com as escolas de educação básica, observa-se que o espaço para aprendizagem não deve se restringir às salas de aula. Antes disso, entende-se que a variedade das experiências pode proporcionar aos alunos desse segmento uma nova relação com o conhecimento, a partir de novas vivências, sob um outro olhar. Além disso, é necessário pensar de que forma a Universidade pode contribuir nesse processo. Salienta-se que trazer esses alunos para circularem no ambiente da UFVJM poderá ter um efeito benéfico para a formação desses discentes, futuros alunos desta instituição. Em relação ao Regulamento de Ações de Extensão da UFVJM o presente projeto se enquadra na área temática da Educação e na linha de extensão de Espaços de Ciência. O presente projeto segue as diretrizes pactuadas pelo Forproex como descrito: -Interação dialógica: desenvolvimento de relações sociais entre a UFVJM e instituições de Diamantina como escolas, cursos universitários e comunidade em geral; - Interdisciplinaridade e interprofissionalidade: com o objetivo de superar a dicotomia entre intervenções sociais muito generalistas ou muito específicas, já que o grupo de discentes e docentes do projeto é formado por pessoas de distintas formações e aptidões; -Indissociabilidade ensino-pesquisa-extensão: estarão presentes a todo o momento no desenvolvimento das ações propostas; -Impacto na formação do estudante graduando: os discentes terão a possibilidade de discutir e aprofundar conhecimentos gerais, vivenciar diferentes situações no que tange à popularização da ciência bem como desenvolver e/ou aperfeiçoar a fala em público; -Impacto e transformação social: o projeto impactará de forma positiva a comunidade interna e principalmente a externa à UFVJM e suas famílias, relacionando a ciência e a tecnologia ao seu modo de vida e/ou desenvolvimento local, regional e outros. O desenvolvimento e a oferta de atividades no Parque da Ciência no Campus I em Diamantina pode ser justificado como parte das políticas públicas visando à inclusão social e o desenvolvimento do Vale do Jequitinhonha. Esta proposta é uma reapresentação de projeto em execução. Conseguiu-se um espaço no Campus I para o funcionamento do Parque da Ciência. Este iniciou suas atividade em outubro de 2017, durante a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia e, já teve quase mil e quinhentos visitantes, conforme registro do caderno de assinaturas; Elaborou-se uma exposição temática, simulando uma caverna. Os visitantes precisavam colocar equipamentos de segurança como capacetes, botas, lanternas e entravam no espaço para explorá-lo. No espaço houve simulação de luminosidade (baixa, ambiente escuro), sons característicos (animais, água), pedras preciosas, animais característicos do ambiente, inscrições rupestres e topografia diferenciada. Após passar pelo local o visitante chegava a uma sala com exposição de minerais, fósseis e equipamentos específicos da área. Desde então, foram realizadas diferentes mostras no espaço disponível no Campus I, a saber: -Universidade das Crianças: voltado para o conhecimento e conscientização sobre o cuidado com o corpo; -Química na minha casa: objetivava mostrar as diferentes contribuições da Química nos cômodos de uma residência; -Ciência Nossa de Cada Dia: reuniu experimentos de Física, Química, Ciências Biológicas; -Observação celeste dos astros: proporcionou aos visitantes a observação, por meio de aparatos próprios, a observação do espaço celeste em diferentes épocas do ano. Com esses diferentes enfoques o parque da ciência destaca-se como um projeto de extensão haja vista que "a Extensão Universitária é um processo interdisciplinar educativo, cultural, científico e político que promove a interação transformadora entre universidade e outros setores da sociedade”. Durante o período da pandemia, as ações do Parque não pararam e assim, foram realizadas publicações científicas nas mídias sociais do projeto durante o período da pandemia da Covid-19, bem como a realização de uma mostra científica online. O sucesso das ações presenciais foi enorme, conforme registros fotográficos, vídeos, avaliações e em livros de assinaturas. Já na parte virtual, os eventos realizados até o momento tiveram mais de 300 inscritos, dos quais cerca de 80% tiveram presença confirmada no decorrer das atividades. Outro ponto importante é a produção de conteúdo educacional que, publicado nas mídias sociais, contribui fortemente para a popularização da ciência em suas diferentes vertentes. Os resultados das ações se mostram bem satisfatórias haja vista que o projeto recebeu menção honrosa no I Congresso Nacional de Popularização e Inovação da Ciência promovido pela UFMG em 2020. Justifica-se sua continuidade propondo-se a ampliação das atividades no formato de oficinas e outras mostras, presenciais ou virtuais, tendo como temas a astronomia, a biologia, a química, física. Tais ações impactam de maneira positiva todos os que participam delas, principalmente os estudantes das escolas públicas, carentes de atividades desse tipo.
Geral: Desenvolver atividades interativas no Parque da Ciência de Diamantina. Específicos: - Contribuir para a popularização e educação em ciência, que esta seja compreendida enquanto um processo que vise promover a exploração ativa, o envolvimento pessoal, a curiosidade, o uso dos sentidos e o esforço intelectual na formulação de questões e na busca de soluções; oferecendo respostas, mas, sobretudo gerar a indagação e o interesse pela ciência; -Contribuir com alternativas de transformação da realidade do ensino público, no sentido da melhoria do interesse no aprendizado; -Promover a formação de cidadãos capazes de perceber a ciência em todas as suas dimensões como fonte de transformação da qualidade de vida; - Promover a educação informal por meio do contato da comunidade externa com o conhecimento científico a fim de despertar e/ou ampliar o interesse pela ciência, tecnologia e inovação; -Sensibilizar o público para a aquisição desse conhecimento; -Oferecer oficinas didáticas em várias áreas para a população; -Utilizar-se das Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação para a popularização e difusão da Ciência; -Fazer uso do lúdico para despertar e/ou ampliar o interesse pela astronomia; - Despertar o talento científico de jovens da educação básica.
Com a continuidade do projeto Parque da Ciência: interatividade e aprendizagem são previstas as seguintes metas: - Contribuir para a popularização e divulgação da ciência; - Oferecer um espaço lúdico-científico para os estudantes; - Proporcionar um espaço de lazer ao público em geral e um espaço de formação continuada aos professores dos ensinos fundamental e médio e também um campo de estágio e pesquisa para estudantes de graduação e pós-graduação; -Incentivar a participação das escolas de educação básica por meio da visitação da escola ao Parque da Ciência no Campus I, bem como de atividades presenciais e/ou online como mostras científicas, oficinas instrutivas, exibição de vídeos de ciência e tecnologia, observação astronômica, entre outros.
O Parque da Ciência foi pensado como um lugar de interação onde os visitantes (leigos ou não) se encontrarão não apenas em busca de uma leitura, mas onde poderão se transformar em atores sociais e parceiros na construção de um significado, socializando o conhecimento das ciências. A proposta é que seja um espaço, físico ou virtual, onde, além de objetos e coleções, o ambiente convide à interação e à troca de conhecimentos. A metodologia para o desenvolvimento das atividades interativas, presenciais ou virtuais, do Parque da Ciência contemplará o aprender fazendo e visualizando novas experimentações. Para isso, serão desenvolvidas as seguintes etapas: 1. DIVULGAÇÃO DA PÁGINA, REDES SOCIAIS E CANAL NO YOUTUBE DO PROJETO: Tendo em vista que o Parque da Ciência poderá desenvolver parte de suas atividades virtualmente, como ação inicial será feito uma ampla divulgação da sua Fanpage, do perfil no Instagram, bem como a página oficial do projeto e do canal oficial no Youtube. Essa etapa corresponde estará intimamente ligada à sensibilização do público alvo para que conheça o projeto e seus diferentes espaços, físico ou virtual. Além dos meios digitais, serão utilizados recursos impressos que serão enviados às escolas para essa divulgação. 2. DESENVOLVIMENTO DE EXPERIMENTOS E ORGANIZAÇÃO DE MOSTRAS PRESENCIAIS E/OU VIRTUAIS: Essa etapa será desenvolvida pelo estudante bolsista e por estudantes voluntários orientados pelos professores colaboradores membros da equipe proponente deste projeto. Será feito um levantamento de dados com relação aos demais Parques da Ciência de outras universidades no intuito de se conhecer o acervo, tutoriais para criação e desenvolvimento de experimentos e oferecimento de oficinas. Ressalta-se aqui que a equipe conta, no momento, com professores das áreas de química, biologia e física, além de parceria com um projeto da área de astronomia. 3. CAPACITAÇÃO DOS MEDIADORES: Essa etapa consta de oferecimento de oficinas pelos professores da equipe do projeto aos estudantes (bolsistas e voluntários) que atuarão como mediadores do conhecimento, facilitando o entendimento do princípio científico do experimento e/ou aula. 4. SENSIBILIZAÇÃO DO PÚBLICOALVO: Esta fase contempla a divulgação das atividades virtuais do Parque às escolas de ensino fundamental e médio de Diamantina e região, utilizando os meios eletrônicos, spot em rádios comunitárias e divulgação por meio dos canais de comunicação da UFVJM e do projeto (Website e Mídias Sociais). 5. OFICINAS E MOSTRA CIENTÍFICA PRESENCIAL E/OU ONLINE: Uma vez que a atividade principal do projeto consiste em realizar oficinas e mostras científicas, no contexto do isolamento social, as atividades poderão ser realizadas de forma online, sendo criado um canal no YouTube para a postagem dos vídeos de realizações de experimentos na área da ciência e tecnologia. Inicialmente, pode ser criado um formulário do Google para consulta de interesse dos pesquisadores em participar dessas atividades, neste formulário deve conter a descrição das atividades realizadas e do experimento. Posteriormente, os interessados encaminharão via e-mail um vídeo da realização do experimento para ser postado em nosso canal ou mesmo a disponibilidade de dia e horário para realização de uma atividade síncrona. A exposição poderá ser realizada dentro de uma semana, com disponibilização de vídeos diários e quantidade de vídeos a ser decidida após demonstração de interesse dos pesquisadores. Os links para acesso as atividades online serão encaminhados para as escolas parceiras em tempo hábil para acompanhamento de toda a programação. Será enviado previamente um cronograma contendo a programação de todos as atividades propostas, para garantir a acessibilidade dos alunos das escolas envolvidas. Caso os efeitos da pandemia sofram regressão e permita o contato presencial com as escolas, as atividades poderão ser desenvolvidas no espaço do projeto no Campus I ou com visitas às escolas das cidades mencionadas posteriormente e que pertencem à área de atuação da SRE/Diamantina, parceira do projeto. 6. REUNIÕES DE AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO: Mensalmente, serão realizadas reuniões para discussão e avaliação das atividades desenvolvidas, levando em consideração, sobretudo, o interesse, participação e compreensão dos estudantes e ouvintes. Para isso serão utilizados questionários, elaborados previamente e que permitirão avaliar esses parâmetros. 7. ORGANIZAÇÃO DOS DADOS OBTIDOS PARA DIVULGAÇÃO EM PERIÓDICOS E EVENTOS: Nessa etapa o estudante irá organizar os dados obtidos para elaboração dos relatórios parcial, final e para elaboração de artigos científicos e resumos para divulgação em periódicos e eventos de caráter regional e nacional. O projeto consiste basicamente, realizar a divulgação científica para a comunidade acadêmica e externa da UFVJM, em especial, estudantes do Ensino Médio, a aplicabilidade das Ciências Naturais, buscando relacioná-la com aspectos do dia-a-dia.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão. Conselho Nacional da Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais da Educação Básica. Diretoria de Currículos e Educação Integral. Brasília: MEC, SEB, DICEI, 2013. p. 542 FAHL, Deise Dias. Marcas do ensino escolar de Ciências presentes em Museus e Centros de Campinas (MDCC). Dissertação (Mestrado em Educação). Campinas, São Paulo. 2003. Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação. 2003. 203 p. PAIVA, F. R. M; PARENTE, F. R. J; BRANDÃO, R. I; QUEIROZ, B. H. A. Metodologias ativas de ensino - aprendizagem: revisão integrativa. Sanare . Ceará. v. 15, n. 02, p. 145 - 153, Jun./Dez., 2016. Plano de Desenvolvimento Institucional da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri. 2017-2021. Disponível em: http://portal.ufvjm.edu.br/page/acesso-a-informacao/institucional/bases-juridicas/bases-juridicas- 1/planodedesenvolvimento-institucional-pdi-2017-2021 - Acesso em 14 de Setembro de 2021. PIRES, R. G.; SOARES, A. P. C.; Ensino de ciências na educação infantil e anos iniciais do ensino fundamental: Perspectivas de trabalho. ENCITEC. Santo Angelo. v. 10, n. 2, p. 89-104, mai./ago. 2020. PINHEIRO, A. R.; CARDOSO, S. P.; O lúdico no ensino de ciências: uma revisão na Revista Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências. Revista Insignare Scientia. Rio de Janeiro. v. 3, n. 1. p. 57-76, Jan./Abr. 2020. SANTOS, L. R. dos.; MENEZES, J. A. de.; A experimentação no ensino de Química: principais abordagens, problemas e desafios. Revista Eletrônica Pesquiseduca. Santos. V. 12, n. 26, p. 180-207, jan.- abril. 2020 SILVA, J. M. N. da.; NUNES, V. G. C.; Formação continuada docente: uma análise a partir da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB/1996) e das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação Inicial e Continuada de Professores da Educação Básica (Resolução CNE-CP 2/2015). Society and Development. Rio Grande do Norte. v. 9, n. 8, p. 1-22, jul, 2020. SILVA, N. F. da.; SÁ, M. de S.; SOUSA, K. R. R .;Formação de professores e o uso de recursos didáticos no ensino de ciências: um estudo nos anos finais do ensino fundamental em uma escola pública. Journal of Development. Curitiba. v. 6, n. 5, p. 29603-29615, mai, 2020.
Os acadêmicos envolvidos no projeto terão a oportunidade de um aprendizado multidisciplinar, tendo contato com informações científicas e culturais, além de participarem ativamente nas diversas formas de comunicação com o público, podendo aperfeiçoá-la. Tal ação poderá contribuir para o crescimento pessoal e profissional destes. Estas atividades favorecerão a formação cidadã, comprometida com questões reais da sociedade de forma crítica e ativa no que tange à popularização de conhecimentos científicos. Os acadêmicos terão possibilidade de contribuições alinhadas com os seus conhecimentos, além de ter contato com outras áreas multidisciplinares. A participação dos estudantes acadêmicos se dará na forma de mediação entre o acervo do Parque da Ciência e o visitante, bem como na execução e elaboração orientada dos equipamentos, experimentos e atividades, sendo previamente capacitados para facilitação do aprendizado. Tal capacitação se dará em formato de oficinas e seminários entre os componentes da equipe. A princípio, cada aluno (bolsista e voluntário) ficará responsável por um grupo de atividades em área que demonstrar interesse e afinidade. Este será avaliado pela sua participação ativa em todas as fases do desenvolvimento do projeto.
O presente projeto se mostra relevante, sobretudo, pelo contexto atual em que as ações da ciência ganham destaque frente aos últimos acontecimentos ocorridos no Brasil e no mundo. Assim, um projeto que dispõe de um espaço físico bem como apresenta iniciativas para divulgação científica em espaços formais, não formais e online, irá contribuir para a compreensão do impacto da produção científica e tecnológica sobre o meio ambiente e o bem-estar da sociedade em geral, bem como para o desenvolvimento regional e na formação de indivíduos críticos para tomada de decisões para as necessidades fundamentais de uma população. Vale destacar que ao longo do período de todo período de distanciamento social o projeto está desenvolvendo diversas atividades remotas na tentativa de manter a difusão do conhecimento científico mesmo em tempos difíceis e os resultados vêm sendo positivos.
Público-alvo
Discentes matriculados nas escolas públicas e particulares da Educação Básica de Diamantina e cidades circunvizinhas pertencentes à área de atuação da SRE Diamantina e também da escola parceira. Os dados foram obtidos a partir do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Docentes que atuam nas escolas públicas e particulares da Educação Básica de Diamantina e cidades circunvizinhas pertencentes à área de atuação da SRE Diamantina bem como da escola parceira. Os dados foram obtidos a partir do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Docentes que atuam na UFVJM, campi JK e I, e que poderão se beneficiar com as ações do Parque da Ciência. Os dados foram obtidos no site da Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas da UFVJM.
Docentes que atuam na UFVJM, fora da sede, e que poderão se beneficiar com as ações do parque da Ciência. Os dados foram obtidos da Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas da UFVJM
Servidores Técnico-Administrativos em atuação nos campi I e JK da UFVJM, local de atuação do projeto. Os dados foram obtidos da Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas da UFVJM.
Servidores Técnico-Administrativos em atuação nos campi fora de sede. Os dados foram obtidos da Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas da UFVJM
Municípios Atendidos
Diamantina
São João Del Rei
Couto De Magalhães De Minas
Gouveia
Alvorada De Minas
Felício Dos Santos
Presidente Kubitschek
Congonhas Do Norte
Itamarandiba
Senador Mourão
Parcerias
O projeto Física dos Instrumentos Musicais contribuirá para o desenvolvimento de ações previstas no cronograma de ações do Parque da Ciência.
O projeto Xadrez nas Escolas contribuirá para o desenvolvimento de ações previstas no cronograma de ações do Parque da Ciência.
Contribuir na recepção de Escolas da Educação Básica no Campus JK.
O projeto Jogos Mentais contribuirá para o desenvolvimento de ações previstas no cronograma de ações do Parque da Ciência.
Cronograma de Atividades
Reuniões de equipe para organização das atividades
Organização junto aos colaboradores das ações que serão desenvolvidas presencial ou virtualmente. Organização e ambientação do local de exposição ou da plataforma para realização de atividades online.
Divulgação em redes sociais e convite às escolas para visitação no espaço do campus I e para participação das atividades online e presenciais.
Oferta de mostras e oficinas virtuais e/ou presenciais para o público-alvo.
Elaboração do resumo para o SINTEGRA da UFVJM, artigo para revista de extensão e relato com fotos e enviá-los à Proexc - conforme exigência do edital. Participação na Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFVJM bem como de outros eventos científicos regionais e/ou nacionais. Produção de conteúdos educacionais científicos e posterior publicação nas mídias sociais do projeto. Elaboração um documentário em vídeo de 3-5 min, conforme exigência do edital.
Elaboração e entrega do relatório final das ações do projeto para envio à PROEXC.