Visitante
Ciência na Escola
Sobre a Proposta
Tipo de Edital: Pibex
Situação: Aprovado
Dados do Coordenador
welyson tiano dos santos ramos
2024101202425375
instituto de engenharia, ciência e tecnologia
Caracterização da Ação
ciências exatas e da terra
educação
educação
metodologias e estratégias de ensino/aprendizagem
regional
conheçendo a ufvjm - campus janaúba
Sim
Membros
max pereira gonçalves
Voluntário(a)
joão de deus oliveira júnior
Voluntário(a)
paulo alliprandini filho
Vice-coordenador(a)
elém patrícia alves rocha
Voluntário(a)
fidel edson de souza
Voluntário(a)
fernanda guerra lima medeiros borsagli
Voluntário(a)
diego gabriel machado paranhos
Voluntário(a)
alisson iuri alves da silva
Voluntário(a)
jaine ribeiro de almeida
Voluntário(a)
daniel sampaio de oliveira
Voluntário(a)
marcelo martins fudoli júnior
Voluntário(a)
joão víctor pereira costa
Voluntário(a)
lívia gabriela de brito
Bolsista
émilly gabriele de oliveira silva
Voluntário(a)
Este projeto tem como objetivo proporcionar o acesso das escolas públicas do ensino básico (fundamental e médio) da região da Serra Geral, localizada no Norte de Minas Gerais, a atividades relacionadas à Ciência e Tecnologia, com o propósito de melhorar a qualidade do ensino de ciências. No ano de 2024, as atividades consistirão em uma intervenção na Escola Estadual Barão de Gorutuba e aproximadamente 10 oficinas itinerantes em outras escolas de municípios da Serra Geral e de cidades vizinhas ao campus Janaúba, na microrregião de Montes Claros. Nesse contexto, o projeto promove a elaboração de material didático interdisciplinar em ciência e tecnologia no formato de experimentos, textos e material audiovisual, para utilização nas atividades.
Física, Matemática, Química, Biologia, Geografia, História, computação, feira de ciência, ensino de ciências, ensino-aprendizagem
A ciência tem impacto profundo na melhoria da qualidade de vida da sociedade, ela promove mudanças no cenário educacional, cultural, social, econômico e tecnológico. Por esse motivo, faz-se necessário que a formação nos níveis básicos e superior seja adequada à realidade tecnológica e educacional atual, para que os egressos, em ambos os níveis, possam ter competitividade no cenário local/regional/estadual/nacional em diversos setores da sociedade, como na busca por empregos que exijam qualificação em áreas técnico/científicas. Em particular, os egressos do ensino médio se deparam com oportunidades como cursos profissionalizantes e/ou de graduação que necessitam de uma base “sólida” em conhecimentos relacionados à ciência, tais como matemática, física, química, biologia e computação. Contudo, ainda há uma grande dificuldade em proporcionar um ensino de ciência e tecnologia com qualidade, principalmente nas escolas públicas, e que conecte os conteúdos de sala de aula com o cotidiano e com as expectativas profissionais dos alunos. Na realidade, a falta de infraestrutura nas escolas é por si só um limitador do acesso dos estudantes ao ensino de ciência e tecnologia de qualidade. Nesse contexto, esse projeto surge para fomentar estratégias para o ensino interdisciplinar de ciência e tecnologia, voltado tanto para o ensino superior quanto para a rede pública de ensino básico. A partir da experiência com a extensão no formato on-line, este projeto está planejado para executar atividades na forma híbrida, presencial e online. Na forma online, é previsto a colaboração dos participantes para o desenvolvimento de material didático, tais como experimentos, texto (com previsão de um ebook a longo prazo), vídeos, folders, entre outros, que poderão ser disponibilizados à comunidade via mídias digitais como youtube, instagram e facebook. Para produzir estes materiais, pretende-se trabalhar com as seguintes temáticas: ciência e saúde, geração de energia, resíduos orgânicos e sustentabilidade e música. A construção dos materiais didáticos serão atividades dos docentes e discentes envolvidos no projeto, sendo que no caso dos discentes o principal foco é no desenvolvimento de sua formação técnico-científica nas temáticas abordadas. Nesse sentido, pretende-se utilizar nas atividades deste projeto a técnica conhecida como “Problem based Leaning” (PBL), onde o estudo de um determinado conteúdo inicia-se a partir da proposição de um problema, em que os alunos devem tentar pensar em soluções antes mesmo de conhecer a teoria envolvida[1] e após isso desenvolver os materiais didáticos. A ideal central desse projeto é futuramente implementar uma plataforma online e gratuita, contendo principalmente material audiovisual interdisciplinar e e-books tratando de temáticas do cotidiano, incorporando na sua discussão os assuntos programáticos de ciência do ensino fundamental e médio, e disponibilizar para as escolas públicas de todo o Brasil. Por outro lado, utilizar o desenvolvimento dos materiais didáticos como metodologia ativa de ensino no nível superior. Ainda, no formato online, o projeto visa implementar ações de extensões, com foco na capacitação em temáticas de ciência e tecnologia, que possam alcançar professores e alunos do ensino básico e superior de toda a região da Serra Geral, no Norte de Minas Gerais, cerca de 18 municípios., por meio de oficinas, minicursos e/ou palestras. Nessas ações o foco é provocar reflexões sobre o sistema de ensino atual e discutir diferentes formas de ensinar os conteúdos de disciplinas como matemática, física, química, biologia, geografia e história, de maneira integrada/interdisciplinar, visando despertar nos alunos o interesse pelas áreas de ciência e tecnologia e fomentar melhorias no processo de ensino aprendizagem, além de discutir a importância de incluir atividade de computação e eletrônica no currículo básico, que são áreas latentes da sociedade atual. Por outro lado, as atividades presenciais são planejadas para ocorrer de duas formas: oficinas periódicas em uma escola pública do ensino básico; ações itinerante em escolas da região da Serra Geral. No primeiro caso, para o ano de 2024, ocorrerá uma intervenção na Escola Estadual Barão de Gorutuba, no município de Janaúba. Nessa escola, o projeto utilizará um espaço para realizar atividades semanalmente no formato de oficinas para 30 alunos, sendo 15 do ensino médio e 15 do ensino fundamental. As oficinas serão planejadas para que as atividades (teóricas e/ou experimental) nelas incluídas tenham cunho interdisciplinar e interprofissional. No caso das atividades experimentais, o projeto planeja que em maioria das oficinas envolva materiais de baixo custo. O objetivo central é trabalhar conteúdos do ensino médio de uma maneira inovadora na escola e lúdica. Pretende-se manter esse projeto por cerca de 3 anos nessa escola, a fim de tornar as ações do projeto como política de ensino permanente na escola, incluídas no Plano de Desenvolvimento Institucional da mesma (PDI). Durante o ano de 2024, buscaremos construir instrumentos de avaliação e análises para aferir o impacto do projeto na escola. Ainda, pretendemos realizar algumas oficinas itinerantes em outras escolas da região da Serra Geral e microrregião de Montes Claros. As atividades itinerantes consistirão de oficinas e/ou uma micro exposição, semelhante a uma feira de ciência. A escolha das escolas poderá acontecer via seleção pública ou por convite e decisão dos membros do projeto (ainda estamos em uma fase exploratória com esse tipo de atividade), levando em conta questões regionais e disponibilidade de recurso (combustível e diárias para o motorista). No caso de haver seleção pública, os critérios serão desenvolvidos ao longo do projeto, onde será levado em conta um diálogo com a Superintendência Regional de Educação de Janaúba- SRE e ou SRE- Montes Claros, que são as responsáveis pelas escolas estaduais da região da Serra Geral e da microrregião de Montes Claros, respectivamente. Em particular, essas ações tem por ventura também o objetivo de divulgar a UFVJM no Norte de Minas Gerais. Por esse motivo, inclui-se cidades como Montes Claros, Capitão Enéas, Francisco Sá, entre outras, que estejam próximas ao campus Janaúba, mas que não fazem parte da microrregião de Janaúba. No caso das atividades presenciais, essas serão periódicas na escola selecionada, descrita anteriormente, com atividades regulares semanalmente ou quinzenalmente, dependendo da temática abordada. Em linhas gerais, pretende-se realizar atividades no formato de oficinas, com metodologias ativas de ensino, visando maior participação dos estudantes, por meio da construção de experimentos, jogos, entres outros, até mesmo estimulando os alunos selecionados a desenvolverem pequenos projetos de pesquisa, como parte das atividades da oficina. O projeto visa também fomentar a troca de experiência entres os professores da rede pública de ensino básico e os professores da UFVJM, campus Janaúba, unindo esforços para melhorar a qualidade de ensino local/regional. Busca-se também com esse projeto atrair mais alunos para a UFVJM, Campus Janaúba, e aumentar a competitividade nos exames de admissão da instituição.
O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) é o principal parâmetro nacional que tenta identificar e comparar, de maneira objetiva, a qualidade do ensino na educação básica no Brasil, ou medir o nível de qualificação dos alunos no ensino básico. Além disso, o Ideb busca dar um indicativo da taxa de aprovação. No caso do ensino médio, há um sistema vinculado ao Ideb chamado SAEB que realiza as avaliações. Tomando como base o Ideb 2017 [3], segundo o INEP, o Brasil avançou 0.1 pontos no Ideb quando comparado as últimas três edições. A nota nacional (incluindo a rede estadual e privada) no Ideb em 2017 [2] foi de 3.8, sendo que ao fazer a análise por regiões e estados, Minas Gerais obteve 0.1 pontos acima da média nacional, mas a nota foi muito inferior à meta estabelecida para aquele ano (5.1 pontos). No entanto, em Minas Gerais o desempenho ainda foi pior na rede estadual de ensino, com nota de 3.6 pontos. Em particular, quando se atenta para a cidade de Janaúba - região em que há um campus da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM) – o Ideb registrado em 2017 foi de 3.5. Entendendo que é papel da Universidade propor estratégias de intervenção, para melhorar a qualidade da educação tanto no âmbito local como regional/nacional, nota-se que é de extrema urgência o desenvolvimento de políticas universitárias para auxiliar a região a qual a UFVJM está inserida. Particularmente, a região da Serra Geral, no Norte de Minas Gerais, necessita de um olhar mais atento, por parte da UFVJM, às suas necessidades regionais de desenvolvimento educacional, para poder se adequar às metas propostas pelo governo federal. Na realidade o problema vai além disso, impacta diretamente a UFVJM, a carência de uma boa formação em ciência nos níveis básicos também prejudica a absorção desses alunos para as áreas de Ciência e Engenharia [3-9]. Por esse motivo, entende-se que é necessária uma intervenção da Universidade no Ensino Básico. Esse projeto deseja intervir de maneira ativa em escolas públicas da região da Serra Geral. Segundo Paulo freire [10], “ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção”, e nesse processo, “ Quem ensina aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender”. Nessa perspectiva, o projeto “Ciência na escola” tem como finalidade auxiliar as escolas públicas da região da Serra Geral a buscarem melhorias nos parâmetros de avaliação do governo federal, por meio de uma estratégia inter, trans e multidisciplinar envolvendo os conteúdos básicos, como matemática, física, química, biologia, história, geografia. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB 9394/96), no seu Artigo 35, Inciso IV, diz: “É essencial a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina”. A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) estabelece 10 competências gerais que deverão ser trabalhadas da educação infantil ao ensino médio, entre elas está o desenvolvimento do Pensamento científico, crítico e criativo, que se relaciona diretamente ao ensino das Ciências da Natureza e à Matemática, e tem como diretriz “exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções com base nos conhecimentos das diferentes áreas.” Em oposição ao que está proposto nas legislações e documentos orientadores, as instituições de ensino não estão estruturadas, equipadas e nem organizadas para atender às demandas da Educação atual. Especificamente nas áreas da Ciências da Natureza e da Matemática é fundamental, para a concretização de uma aprendizagem efetiva, a existência de laboratórios didáticos e de pesquisa. De acordo com Censo Escolar/2018, divulgado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), o laboratório de Ciências é encontrado em apenas 44,1% das escolas de Ensino Médio, sendo 38,8% em escolas de Ensino Médio da rede pública e 57,2% na rede privada. Nesta perspectiva, surge a Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), campus Janaúba, como disseminadora de conhecimento e propulsora do desenvolvimento do ensino básico regional da Serra Geral, por meio da proposição e fomento de atividades práticas graduais para consolidar as estratégias utilizadas na rede básica de ensino. As atividades periódicas e as itinerantes desse projeto permitirão a UFVJM interagir ativamente com as escolas da rede pública, fomentando estratégias de ensino a serem desenvolvidas nas escolas da rede pública, ajudando as escolas públicas a transpor barreiras no processo de ensino aprendizagem e melhorarem seus índices educacionais, como o Ideb. Deve se levar em conta que a UFVJM, campus Janaúba, está inserida na região do Norte de Minas Gerais conhecido como Serra Geral, que é um laboratório natural de fácil acesso e que pode ser explorado para o estudo e demonstrações de processos minerais e ocorrências geológicas, por exemplo. Essa região é atraente por abrigar importantes jazidas de minérios de ferro, calcário, zinco, manganês e ouro, e tem atraído empreendimentos de mineração. Atividades de estudo e caracterização desses elementos podem ser incluídas como atividades curriculares por envolver conhecimentos de física, química e geografia, bem como análise de solos, vegetação e dos impactos socioeconômicos e ambientais oriundos da exploração desses minerais. Além disso, a região faz parte da Depressão Sanfranciscana, caracterizada por apresentar clima tropical semiárido e ofertar baixo recursos hídricos superficiais em períodos menos chuvosos. Outro tema interessante, relacionado a sustentabilidade energética, é a geração de energia elétrica por células fotovoltaicas ou por sistemas de geração eólico, temas de interesse na região do Norte de Minas, pois a região tem um potencial enorme para esse tipo de produção de energia limpa e já tem atraído muitas empresas. Ainda, existem problemas de saúde que são endêmicas a região, como a doença de Chagas e a Leishmaniose. Além disso, o norte de Minas Gerais, nas regiões irrigadas pelos projetos de irrigação, Gorutuba e Jaíba, é um grande produtor de frutas. Como toda cultura, as mesmas são impactadas por pestes geradas por fungos e bactérias, como por exemplo a Sigatoka Negra. Existem vários insumos agrícolas que são utilizados para combater diversos tipos de pragas, porém, os tratamentos convencionais causam grandes danos ao meio ambiente e a saúde do ser humano, de maneira direta, na hora de aplicar um fungicida, ou indireta, durante o consumo de frutas com pesticidas. Os alunos da rede básica podem participar de maneira ativa na busca por soluções a estes problemas. Tipicamente, estudos como esses têm características interdisciplinares, envolvendo áreas de ensino como biologia, química, matemática e a Física. Por fim, vale destacar que este projeto constitui um pedido de continuação, de modo que é importante destacar, a seguir, os principais resultados obtidos até o presente momento na execução deste projeto no ano de 2023. i) Sensibilização da escola para elaboração e aplicação de um instrumento de auto-avaliação; ii) cerca de 6 oficinas para escolas públicas; iii) desenvolvimento de 10 atividades experimentais para as oficinas periódicas e início da elaboração de um ebook de práticas; iv) publicação de um artigo em periódico internacional sobre bilirrubina, com estrato qualis A4 na área interdisciplinar e um artigo ainda sobre a mesma temática em apreciação em um periódico. É importante ressaltar que o projeto tem trazido impactos positivos na formação dos discentes envolvidos, principalmente no aspecto de melhoria na escrita científica, comunicação e pesquisa, por meio da produção de material didático, da escrita de artigos e da participação em eventos. Por outro lado, já observamos reflexos de nossas atividades na região, pois recorrentemente recebemos convites de diferentes escolas para levarmos nossas atividades e ou participar de feiras de ciências. Além disso, é importante informar, que está em desenvolvimento a elaboração de um projeto de pesquisa que, pretendemos submeter ao comitê de ética da UFVJM em 2024, visa investigar como escolas e universidades veem a interdisciplinaridade e integração acadêmica em suas instituições. Nessa linha de ação, até o momento, já foram elaborados 2 formulários (acerca da interdisciplinaridade) e os Termos de Consentimento Livre e Esclarecidos (TCLE). Assim, considerando as ações do projeto, a continuação deste trabalho é relevante para o desenvolvimento educacional da região e da construção de conhecimento na UFVJM nessa temática. Além disso, há a necessidade de manutenção do bolsista no projeto, que é essencial para dar prosseguimento no que tem sido feito até o presente momento.
Objetivo Geral: Fomentar estratégias para melhorar o ensino de ciências e tecnologia no nível básico e superior. Objetivos específicos: 1 – Promover a interação entre UFVJM e a comunidade externa, por meio da propagação de atividades de ensino e pesquisa fora do campus. 2 – Gerar melhorias na educação básica da região na qual a UFVJM está inserida. 3 – Ofertar cursos e oficinas de ciência na modalidade presencial e online, 4 - Realizar uma intervenção na Escola Estadual Barão de Gorutuba. 5 - Promover a acessibilidade das escolas a atividades científicas, por meio de ações itinerantes. 6 – Divulgar a UFVJM na região na qual está inserida e a nível nacional. 7 – Proporcionar a interação entre docentes, discentes e técnicos, por meio do planejamento das atividades de ensino. 8 - Proporcionar aos alunos do BC&T e dos cursos terminais o contato com diferentes atividades - ensino, pesquisa e a própria extensão - para auxiliar na formação profissional. 9 - Promover a interação acadêmica multicampi, por meio da participação de discente e docentes dos diferentes campi da UFVJM.
De maneira objetiva, o projeto prevê: a) Uma intervenção continua na Escola Estadual Barão de Gorutuba, com a elaboração e aplicação de 10 materiais didáticos, com impacto direto para 30 alunos. b) 10 oficinas/exposições itinerantes em escolas públicas do norte de Minas Gerais, em diferentes cidades, entre elas: Nova Porteirinha, Janaúba, Capitão Enéas, Jaíba, Montes Claros, Verdelândia, Porteirinha e Manga. Nesse caso, é previsto um impacto direto de 300 alunos, considerando as oficinas para um público de 30 alunos. c) Duas oficinas online, aberta para todo o Brasil, para cerca de 20 participantes cada, totalizando 40 pessoas. d) Participação de 10 alunos da UFVJM de diferentes campi nas atividades do projeto.
Resumidamente o projeto visa implementar três tipos de atividades, a saber: i) Produção de material didático; ii) realização de uma intervenção na Escola Estadual Barão de Gorutuba; e iii) a realização de oficinas itinerantes. Na elaboração de material didático, pretende-se continuar desenvolvendo experimentos, textos, folders e vídeos, estes dois últimos para o youtube, tiktok e instagram. Há o interesse da elaboração de um ebook, como um fechamento de um ciclo do projeto no futuro, a partir da junção de vários materiais textuais produzidos ao longo do projeto. A produção do material textual envolverá extensa pesquisa bibliográfica. No caso do material audiovisual, além da pesquisa bibliográfica padrão, já realizada para a elaboração dos folders e e-book, é necessário a montagem de roteiro, processo de revisão, gravação (nesse caso pode ser de dois tipo, as experimentais e as do vídeo animado, este usando ferramentas como o videoscribe), edição (usando ferramenta de edição de áudio como o audacity e de vídeo como o shortcut) e postagem nas redes sociais e no canal do youtube. Em geral, os vídeos tratarão de diferentes temáticas, buscando incluir na discussão tópicos de física, química, matemática, história, geografia e demais disciplinas do ensino básico. Em particular, visando uma discussão interdisciplinar e que prioritariamente envolve problemáticas do Norte de Minas Gerais, pretendemos inicialmente continuar desenvolvendo material didático nas seguintes temáticas: Ciência e saúde, resíduos sólidos e sustentabilidade, geração e distribuição de energia e fontes sustentáveis, fenômenos naturais, entre outros que possam principalmente envolver problemáticas regionais. A intervenção na Escola Estadual Barão de Gorutuba ocorrerá por meio de atividades semanais, tendo como abordagem oficinas temáticas, dentro dos tópicos descritos anteriormente. A carga horária de cada oficina dependerá da temática, da quantidade de atividades envolvidas e da resposta da turma, sendo proposta pela equipe extensionista no decorrer da execução do projeto no ano de 2024. Em resumo, as oficinas promoverão atividades práticas (que poderão ser experimentais, no sentido de desenvolver um experimento científico ou no formato de minicurso, no sentido de ensinar uma nova habilidade ao aluno, como fazer uma composteira caseira, ou utilizar o excel para fazer gráficos, por exemplo), aulas expositivas, dinâmicas de grupo, quizzes, atividades de pesquisa, entre outros. Buscaremos incentivar os inscritos nas oficinas do projeto que ao final do ano de 2024 possam realizar uma feira de ciência aberta aos alunos da escola, demonstrando as atividades que foram desenvolvidas no projeto. Em particular na Escola Rômulo Sales de Azevedo as atividades serão semanais, enquanto que na outra serão oficinas avulsas ao longo do ano. iii) Oficinas itinerantes - Nesse caso, o projeto organizará um conjunto de atividades daquelas desenvolvidas no ítem ii) para elaborar uma oficina ou uma micro exposição, com duração de cerca de 4 horas. Essa ação será levada de forma itinerante a cerca de 7 municípios do Norte de Minas Gerais, dependendo dos recursos financeiros disponíveis para o projeto (gasolina e diária dos motorista). Buscaremos o diálogo com a Superintendência Regional de Ensino (SRE) de Janaúba e a de Montes Claros, para decidir a melhor forma e os critérios de seleção das escolas que receberão as oficinas. Essa escolha poderá ser feita por seleção pública ou por decisão conjunta com as SREs. Durantes as atividades itinerantes pretendemos fazer a entrega de folhetos falando sobre ciência,ao mesmo tempo que divulgar a UFVJM e suas formas de ingresso como o SASI e o ENEM. As oficinas online terão como público alvo docentes do ensino básico, visando a capacitação em atividades interdisciplinares.No ano de 2024, pretendemos convidar alunos, professores, pesquisadores e extensionistas de outros campus da UFVJM para contribuir com o projeto, visando tornar o projeto multicampi e interdisciplinar. O projeto tem como previsão a seleção de cerca de 10 discentes, que poderão ser de qualquer campus e curso da UFVJM. O projeto visa a interprofissionalidade, a inter, multi e transdisciplinaridade nas discussões e elaboração das ações. Para a participação discente de outros campi, utilizaremos ferramentas como google docs (escrita dos texto e revisão), o google meet (videoconferência - para discutir a elaboração dos materiais didáticos), grupos de whatsapp do projeto e outras ferramentas de compartilhamento de documentos, como google drive.
[1]. Cavalcante, A. N., Lira, G. V., Neto, P. G. C., Lira, R. C. M. Rev. bras. educ. med. vol.42 no.1 Brasília jan./mar. 2018 [2] http://portal.inep.gov.br, acessado em 30/09/2019 às 2 horas e 37 minutos. [3]. F. Santos, F. Ostermann, and G. Ferraz, Rev. Bras. Ensino Física 32, 1402 (2009) ed., São Paulo: Paz e Terra, 2011. [4]. T. C. Menestrina, A. P. Kolaceke, and V. L. Soethe, in 6° Encontro extensão da UDESC (2011) [5]. F. Damasio and H. Steffani, Rev. Bras. Ensino Fisica 30, 4503 (2008) [6]. D. Ausubel, J. Novak and H. Hanesian, Educational Psychology; A Cognitive View (Holt, Rinehart Winston, New York, 1978), p. 685. [7]. L. S. Vigotski, Pensamento e linguagem (Martins fontes, São Paulo, 2008), p. 194. [8]. S. R. Singer, M. L. Hilton, and H. A. Schweingrube, America',s Lab Report: Investigation in High School Science (The National Academies Press, Washington, DC, 2005), p. 254. [9]. A. Hofstein and V. N. Lunetta, Sci. Educ. 88, 28 (2004). [10]. FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa.
É importante destacar a participação do estudante sob dois pontos de vista: i) da contribuição do estudante para o projeto e ii) a contribuição do projeto para os estudantes envolvidos. No primeiro caso, leva-se em conta que o projeto selecionará 10 estudantes, que poderão ser de quaisquer cursos da UFVJM e quaisquer campus. Logo, naturalmente, espera-se uma diversidade de formação, o que seria positivo à luz dos objetivos do projeto, promover uma discussão interprofissional e interdisciplinar na elaboração das atividades. Como as produção dos materiais didáticos visam a discussão de diferentes temáticas relevantes para a sociedade, principalmente no quesito regional, a formação de distinta dos estudantes será importante, além das diferentes experiências regionais envolvidas (no caso os alunos poderão ser de outros campi, trazendo suas experiências regionais para a discussão da temática). Agora, no segundo caso (ii), discute-se a contribuição do projeto para a formação dos estudantes envolvidos. O projeto colocará diante dos estudantes diversas situações problemas em que eles devem utilizar seus conhecimentos para o desenvolvimento de soluções e/ou discussões críticas. Ainda, os alunos deverão: 1 – Fazer levantamento bibliográfico dos conteúdos a serem abordados nas ações, 2 – Preparar os diferentes materiais didáticos. 3 - Estruturar as oficinas. 4 – Organizar e ministrar as oficinas presenciais, itinerante e online. 5 – Preparar as avaliações do projeto. 6 – Participar de reuniões em grupo. Note que se busca promover a participação dos discentes no processo educacional regional, bem como ampliar sua participação nas atividades relativas ao Ensino, pesquisa e extensão da UFVJM, como a interação discente-discente a nível multicampi. Em resumo, os estudantes executarão efetivamente o eixo pesquisa, ensino e extensão.É importante destacar que os alunos terão supervisão dos docentes do projeto. Os alunos integrantes do projeto serão avaliados observando sua desenvoltura em cada uma das atividades atribuídas a eles. Espera-se que a participação do discente contribua de maneira sólida para sua formação Acadêmica-profissional.
Esse projeto busca desenvolver material didático, metodologias e estratégias para o ensino de ciência e tecnologia. Em particular, tem um olhar especial voltado a melhorar a qualidade de ensino na região da Serra Geral, no Norte de Minas Gerais, onde está localizado o campus Janaúba da UFVJM. Esse projeto é de grande relevância para a região por ter como meta a disseminação (tornar acerrível) de conhecimento científico e tecnológico, ao mesmo tempo que será feito divulgação da UFVJM, visando melhorar os índices de entrada na UFVJM campus Janaúba.
Público-alvo
Alunos da Escola Estadual Barão de Gorutuba. !5 alunos do ensino fundamental e 15 alunos do ensino médio.
Estudantes do ensino fundamental e médio de escolas públicas da microrregiao da Serra Geral e Montes Claros, que serão atendidos por meio de atividades itinerantes do projeto.
Professores do ensino básico (fundamental e médio) que atuam como o ensino de ciência
Alunos dos cursos de graduação da UFVJM.
Municípios Atendidos
Janaúba
Montes Claros
Manga
Capitão Enéas
Porteirinha
Francisco Sá
Nova Porteirinha
Parcerias
A escola disponibilizara espaços físicos, equipamentos e horários para o desenvolvimento do projeto.
Secretaria geral que coordena a atuação das escolas da região. É uma importante parceira para direcionar as atividades itinerantes do projeto.
Cronograma de Atividades
Execução de atividades ensino interdisciplinar de ciências para 30 alunos do ensino fundamental e médio na Escola Estadual Barão de Gorutuba. As atividade serão periódicas e semanais. Docentes e alunos executarão atividades de ensino e pesquisa com a turma selecionada nessa escola. As oficinas versarão sobre diferentes temáticas envolvendo Ciência e Tecnologia. Como atividades teremos aulas expositivas, quizzes, dinâmicas, realização de experimentos, entre outros. O objetivo central é que as aulas possam ser lúdicas e que os alunos tenham participação ativa na oficina.
Produção de material didático para o projeto: elaboração de experimentos; revisão bibliográfica, construção de roteiros; gravação de vídeos; edição e publicação nas mídias digitais; e produção de material textual para a montagem de um ebook sobre as temáticas do projeto e folder para o instagram. Os materiais produzidos poderão ser utilizados nas oficinas/exposições itinerantes, além das atividades regulares presenciais nas escolas escolhidas pelo projeto.
o projeto prevê algumas atividades com escolas publicas e ou privadas, para desenvolver atividade educativas no formato de oficinas e/ou exposições. As exposições poderão ser itinerantes ou na própria UFVJM, com a vinda da escola para a instituição. Pretendemos realizar atividades para as escolas das cidades de Janaúba, Porteirinha, Nova Porteirinha, Francisco Sá, Capitão Eneas, Manga e Montes Claros. No entanto, o projeto estará aberto a atender a demanda de escolas de outra cidade, dentro do possível.
Realizar duas oficinas/cursos de capacitação docente em ensino de ciência interdisciplinar . Não há no Siexc a opção de atividade semestral! Pretende-se iniciar essa atividade em agosto, prazo que consideramos que é possível finalizar os materiais que estão em desenvolvimento para esse propósito, onde será feita oficina online para 20 pessoas (em cada oficina), tendo como público professores do ensino básico. Após isso, faremos uma análise do evento, considerando os pontos positivos, negativos e as sugestões dos participantes (será criado um questionário acerca do evento!). A pretensão é realizar a primeira oficina em agosto e a segunda em novembro. A perspectiva é que essa sejam pilotos, para se transformarem em atividades semestrais do projeto.