Visitante
Aprendendo sobre o HPV, suas doenças e vacinas
Sobre a Ação
202203000755
032022 - Ações
Curso/Oficina
RECOMENDADA
:
EM ANDAMENTO - Normal
08/04/2024
08/07/2024
Dados do Coordenador
ana paula rodrigues
Caracterização da Ação
Ciências da Saúde
Saúde
Saúde
Saúde Humana
Municipal
Não
Não
Não
Dentro do campus
Integral
Não
Membros
O curso "Aprendendo sobre o HPV, suas doenças e vacinas" terá carga horária de 4 horas e será voltado para quem deseja aprimorar os conhecimentos sobre essa infecção sexualmente transmissível e quais os tratamentos disponíveis para combater o vírus. Serão discutidos conteúdos como conceitos de virologia, características do HPV, doenças causadas pelo HPV, conceitos básicos de oncologia, câncer do colo do útero, estatísticas da doença no Brasil e no mundo, HPV em homens, tratamento e vacinas.
HPV, câncer de colo de útero, vacina
O câncer de colo do útero é causado, predominantemente, pela persistência do vírus Papilomavírus Humano na região cervical de mulher. De acordo com o guia prático da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS), do Ministério da Saúde (MS), o HPV é uma sigla em inglês que significa Human Papiloma Virus. O HPV atinge ambos gêneros, feminino e masculino, principalmente após o início da atividade sexual. As manifestações clínicas podem ocorrem pela apresentação de lesões e verrugas em várias regiões do corpo humano, tais como órgãos genitais, pele, boca, entre outras. Porém muitas pessoas infectadas podem permanecer assintomáticas por tempo indefinido. Sua principal forma de transmissão se dá pelo contato sexual desprotegido, podendo ocorrer também durante o parto. Os sintomas dessa doença, comumente surgem a partir da faixa etária de 25 a 29 anos, aumentando seu risco até atingir o pico entre 50 a 60 anos. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), havia uma estimativa de 16.710 novos casos de câncer de colo do útero para o ano de 2020. Isentando-se o câncer de pele não melanoma, o do colo uterino é o terceiro tumor maligno mais comum, e a quarta causa de óbitos de câncer em mulheres no Brasil. Segundo Silva e colaboradores (2006) os tipos de HPV são divididos em dois grupos: os de baixo e alto risco cancerígeno. De acordo com essa classificação, os HPV de baixo risco são responsáveis principalmente pela aparição de condilomas (verrugas), sendo eles os subtipos: 6, 11, 42, 44, 70 e 73. Os subtipos de HPV 16, 18, 31, 33, 34, 35, 39, 45, 51, 52, 56, 58, 59, 66 e 68, são caracterizados como alto risco oncogenico, aos quais se, associam a lesões intra-epiteliais e câncer. Esses tipos foram designados de acordo com classificação taxonômica, que se fundamenta na sequência de nucleotídeos dos HPV, correlacionada ao tropismo tissular e potencial de desenvolvimento de câncer pelo vírus. Além destes dois grupos, existe um grupo intermediário de HPV, com os tipos 26, 54 e 70, para os quais ainda não existe base epidemiológica que defina seu potencial oncogênico. Essa equiparação entre tipos de HPV de alto risco, câncer cervical e suas lesões precursoras tornou-se mais evidente após os estudos nos quais se identificou Ácido Desoxirribonucleico - DNA de HPV de alto risco em 84 a 99,7% dos cânceres cervicais. Em razão da sua alta taxa de incidência e mortalidade, o câncer do colo do útero é um importante problema de saúde pública, especialmente nos países em desenvolvimento. A persistência ou a progressão da infecção pelo HPV estão ligados à imunidade, genética, ao comportamento sexual e ao tabagismo, que são fatores de risco que podem determinar sua regressão. Apesar da elevada incidência, este câncer apresenta forte potencial de prevenção e cura quando diagnosticado precocemente, seja por meio de consultas regulares ao ginecologista, seja através da realização dos exames preventivos, conhecido como Exame Citopatológico do Colo Uterino (Exame Papanicolau), recomendados de forma gratuita pelo Sistema Único de Saúde (SUS) a partir dos 25 anos de idade. Entre as estratégias de prevenção mais utilizadas, além da detecção precoce, está o uso de preservativo, ações educativas, bem como a vacinação de crianças e adolescentes, como uma estratégia efetiva surgida a partir de 2014. Com o intuito de reduzir a taxa de mortalidade e realizar a prevenção das infecções causadas pelo HPV, o MS juntamente com as SRS, levaram em conta que este vírus é condição necessária para o câncer cervical, e a vacinação para prevenção do HPV representa um grande potencial para reduzir a carga de doença cervical e lesões precursoras. Assim, em 2014 foi implantado o calendário vacinal contra o HPV. No Brasil, encontram-se disponíveis duas versões da vacina contra HPV, que conferem proteção contra os tipos 16 e 18, a vacina bivalente e a quadrivalente contra os tipos 6, 11, 16 e 18. Conforme descrito pela Nota Técnica sobre a vacina do HPV na atenção básica de 2014, o principal benefício da vacina é a prevenção das infecções pelos tipos virais presentes na vacina e, dessa forma, reduzir o índice de incidência e mortalidade do câncer do colo do útero. É indicada para uma melhor resposta imunológica imunizar pessoas que nunca tiveram contato com o vírus. A campanha de vacinação consiste na administração de duas doses, atualmente da vacina quadrivalente, com esquema vacinal de uma dose inicial e outra após 6 meses em crianças e adolescentes, meninas na faixa etária de 9 a 14 anos e meninos dos 11 aos 14 anos. Pessoas portadoras do Vírus da Imunodeficiência Humana HIV/AIDS, transplantados de órgãos sólidos e medula óssea e pacientes oncológicos, tomarão três doses, com intervalo de 0, 2 e 6 meses. Ainda existe uma resistência por parte dos pais, e até mesmo desconhecimento sobre a importância de vacinar seus filhos. O MS, juntamente com as SRS ressaltam a importância de atingir altas taxas da cobertura vacinal na população alvo, e durante um período implementaram a campanha e aplicação das vacinas nas escolas como estratégia para uma maior adesão. A meta nacional estabelecida pelo MS é de que a cobertura vacinal alcance 80% da população alvo, contudo estudos evidenciam que essa meta tem sido difícil de ser alcançada pelos municípios. A idéia do presente curso é habilitar profissionais da saúde para atuarem como multiplicadores de informações sobre o HPV, doenças causadas por ele e a vacina. Com um maior número de pessoas habilitadas no assunto espera-se que a população tenha mais cuidado com medidas preventivas e futuramente os casos de câncer de colo uterino diminuam.
O humano papiloma vírus é uma doença sexualmente transmissível muito frequente no Brasil, constituindo-se em um problema de saúde pública no Brasil e no mundo, por ser um fator de risco para o desenvolvimento de doenças cancerígenas na população. Este trabalho se justifica pelo aumento da incidência e prevalência de pacientes com infeção por HPV entre adolescentes, na área de abrangência atendida, o que constitui considerável problema de saúde. É reconhecidamente importante implementar ações que facilitem diagnóstico precoce, tratamento adequado e prevenção da contaminação. A participação neste curso habilitará os profissionais da saúde para aturem de forma mais ativa na prevenção da infecção por HPV e com isso na diminuição no número de casos de câncer de colo uterino. Tais profissionais poderão atuar como multiplicadores de informação em diversas escalas posteriormente, como escolas, postos de saúde, consultórios farmacêuticos e outros.
O objetivo geral do curso é que o público aprenda mais sobre as características do HPV, como combatê-lo, como prevenir as doenças que ele causa, tratamento e vacinas relacionadas ao vírus na atualidade. Objetivos específicos: 1- Atualizar sobre os conceitos de virologia 2- Abordar as características do HPV 3- Apresentar quais são as doenças causadas pelo HPV 4- Atualizar sobre os conceitos básicos de Oncologia 5- Atualizar sobre o Câncer do colo do útero: o que é, estatísticas da doença no Brasil e no mundo 6- Abordar a infecção por HPV em homens 7- Apresentar as formas de Tratamento disponíveis para as lesões por HPV e câncer de colo de útero 8- Atualizar sobre Vacinas contra o HPV 9- Habilitar o público alvo em relação as formas como abordar esse assunto com adolescentes, pais e outros profissionais da saúde 10 - Com todas etapas anteriores cumpridas espera-se uma futura redução no número de pessoas infectadas por HPV
As metas que esperamos atingir são: - capacitar discentes do curso de Farmácia da UFVJM para ministrar o curso, e dessa forma colaborar para seu desenvolvimento em relação a pesquisa, estudo, interação com comunidade, segurança ao transmitir seus conhecimentos - atualizar profissionais da saúde em relação ao HPV, doenças causadas por ele, tratamento e prevenção. - sensibilização dos profissionais da saúde e futuros profissionais da saúde sobre a importância da prevenção do câncer de colo de útero e dessa forma contribuir para melhora nos índices de prevenção e diminuição de casos de câncer de colo uterino - fazer com que o público atue como multiplicadores do conhecimento sobre o assunto
A coordenadora do projeto dividirá o assunto em tópicos, que serão distribuídos entre os discentes da disciplina de Citologia Clínica, do Curso de Farmácia, para que estudem e elaborem conteúdo a ser apresentado em curso. Será oferecida referências bibliográficas atuais sobre o assunto aos discentes, que serão responsáveis por organizá-las. A coordenadora do projeto será responsável, junto com colaboradores, da supervisão da revisão de literatura a ser utilizada no curso e direcionar sobre as que são mais importantes e confiáveis. Artigos, sites e livros serão sugeridos por e-mail e/ou presencialmente. Cada dupla de alunos da disciplina de Citologia Clínica irá preparar e elaborar seu tópico, de forma a deixá-lo pronto para ser apresentado em powepoint. Haverá um encontro no qual todas as duplas apresentarão suas idéias do que será abordado em cada tópico, nesse momento a coordenadora e colaboradores opinarão sobre o que deve ser colocado a mais ou retirado e modo de abordagem a ser utilizado no tópico. Cada dupla fará as correções necessárias em sua parte do curso. Após essa etapa teremos um dia com uma apresentação geral prévia do curso para toda turma de Citologia Clínica, coordenação e colaboradores. Concomitante ao preparo do curso haverá uma equipe trabalhando na confecção de formulários de inscrição e também na avaliação e emissão de certificados. Acontecerão reuniões para discutir e aferir o andamento do preparo do curso durante o semestre letivo. O evento será marcado para uma data próxima ao final do semestre e será oferecido para qualquer profissional ou futuro profissional da área da saúde que queira frequentar. Esse curso será ofertado nos 3 semestres letivos de 2024. Todas as etapas serão acompanhadas pelo coordenador e supervisores colaboradores. Haverá emissão de certificados de participação e limite de vagas dependendo do local que conseguirmos para a apresentação.
ABREU, M. N. S.; SOARES, A. D.; RAMOS, D. A. O.; SOARES, F. V.; NUNES FILHO, G.; VALADÃO, A. F.; & MOTTA, P. G. D. Conhecimento e percepção sobre o HPV na população com mais de 18 anos da cidade de Ipatinga, MG, Brasil. Ciência & Saúde Coletiva, v. 23, n. 3, p.849-860, 2018. AVELINO, J. P.; RODRIGUES, T. S.; DE SOUSA, I. D. B. Análise da vacinação contra o hpv em uma capital do nordeste do brasil. Revista Uningá, v. 58, p. eUJ3572-eUJ3572, 2021. BRAGUETO, T.; SUZUKI, L.E. Vacinas contra o Papilomavírus Humano – HPV. Revista Newslab. v.87, p.58-68, 2008. BRASIL. Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva. Coordenação de Prevenção e Vigilância. Divisão de Detecção Precoce e Apoio à Organização de Rede. Diretrizes brasileiras para o rastreamento do câncer do colo do útero. – 2. ed. rev. atual. – Rio de Janeiro: INCA, 2016. (BRASIL,2016) Disponível em: https://www.inca.gov.br/publicacoes/livros/diretrizes-brasileiras-para-o-rastreamento-do-cancer-do-colo-do-utero. Acesso em: 19 out. 2021. BRASIL. Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Coordenação Geral do Programa Nacional de Imunizações. Informe Técnico sobre a Vacina Papilomavírus Humano - HPV na Atenção Básica. Brasília, 2013. BRASIL. Ministério da Saúde. Departamento de Imunização e Doenças Transmissíveis Coordenação-Geral do Programa Nacional de Imunizações. Ampliação da faixa etária da vacina HPV para mulheres com imunossupressão até 45 anos. BRASIL, 2021 Disponível em: https://sbim.org.br/images/files/notas-tecnicas/vacina-hpv-crie-45-anos.pdf Acesso em: 30 de mar, 2021. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de vigilância em saúde departamento de vigilância de doenças transmissíveis coordenação-geral do programa nacional de imunizações informe técnico sobre a vacina papilomavírus humano (hpv) na atenção básica Brasília fevereiro, BRASIL, 2014. CABRAL, A. A.; SOUZA, A.; COELHO, J.; SILVA, M.; TORRES, V.; & ALVES, V. Análise quantitativa da imunização contra o HPV no âmbito do Sistema Único de Saúde em um município Sul Fluminense. Brazilian Journal of Surgery and Clinical Research, v. 27, n. 3, p. 42-46, 2019. CAMARA, G. Os papilomavírus humanos – HPV: histórico, morfologia e ciclo biológico. Universitas Ciências da Saúde - vol.01 n.01 - pp. 149-158,2003. CARDIAL, M.F.; ROTELI-MARTINS, C.M.; NAUD, P.; FRIDMAN, F.Z. Papilomavírus humano (HPV). In: Programa vacinal para mulheres. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia; 2017. Cap. 4, p. 26-39. (Série Orientações e Recomendações Febrasgo; nº 13/ Comissão Nacional Especializada de Vacinas). CARVALHO, F. L. O.; RODRIGUES, W. P.; PEREIRA, R. S. F.; FRAGA, F. V.; & BRANDÃO, I. M. HPV como principal precursor do câncer de colo de útero em adolescentes. Revista de Saúde ReAGES, v. 1, n. 2, p. 23-36, 2018. CAVENAGUI, V. B.; GHOSN, E. J. E.; CRUZ, N.; ROSSI, L. M.; SILVA, L. D.; COSTA, H. O.; & VILLA, L. L. Determinação da prevalência de HPV em amostras de mucosa oral/orofaríngea em um distrito rural de São Paulo. Brazilian Journal of Otorhinolaryngology, v. 79, p. 599-602, 2013. COELHO, P. L. S.; CALESTINI, G. L. D. S.; ALVO, F. S.; FREITAS, J. M. D. M.; CASTRO, P. M. V.; & KONSTANTYNER, T. Segurança da vacina papillomavirus humano 6, 11, 16 e 18 (recombinante): revisão sistemática e metanálise. Revista Paulista de Pediatria, v. 33, p. 474-482, 2015. CUNHA, A. L. M.; FREIRE, K.S.; ROCHA. C.B.R. Adesão da vacinação contra o papiloma vírus humano (HPV) no município de Conceição do Araguaia-PA. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. v. 3, p. 55-64, 2018. DE BRITO PEREIRA, F.; DE SOUZA, É. P. Cobertura vacinal do HPV para adolescentes: desafios e possibilidades. ID on line. Revista de Psicologia, v. 11, n. 38, p. 530-540, 2017. DERCHAIN, S. F. M.; SARIAN, L. O. Z. Vacinas profiláticas para o HPV. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, v. 29, p. 281-284, 2007. DIAS, M. A. P.; FREITAS, B.A.A. Vacinação contra o Papilomavírus humano (HPV) no Brasil: histórico e desafios. Brazilian Journal of Development, v. 6, n. 10, p. 74787-74802, 2020. FEBRASGO. Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO, 2017). Disponível em: https://www.febrasgo.org.br/pt/noticias/item/120-hpv. Acesso em 18 Jun 2022. FERRARO, C. T. L.; CANEDO, N. H. S;, OLIVEIRA, S. P. D; CARVALHO, M. D. G. D. C; & DIAS, E. P. Infecção oral pelo HPV e lesões epiteliais proliferativas associadas. Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial, v. 47, p. 451-459, 2011. FRANÇA, S. B.; SILVA, R. A. R.; CARDOSO, J. S. SOARES, A. C. J.; & FARIA, A. K. S. Adesão das adolescentes à campanha de vacinação contra o papiloma vírus humano:: no brasil, minas gerais e microrregião da serra geral. Revista Unimontes Científica, v. 19, n. 1, p. 02-12, 2017. GIRALDO, P. C.; SILVA, M. J. P.; FEDRIZZI, E. N.; GONÇALVES, A. K. S.; AMARAL, R. L. G.; JUNIOR, J. E.; & FIGUEIREDO, I. V. Prevenção da infecção por HPV e lesões associadas. Jornal Brasileiro de Doenças Sexualmente Transmissíveis, v. 20, n. 2, p. 132-140, 2008. GRECCO, E.D.; POLANCZYK, R. A.; PRATISSOLI, D. Seleção e Caracterização Molecular de Bacillus Thuringiensis Berliner com Atividade Tóxica para Trichoplusia Ni Huebner (Lepidoptera: Noctuidae). Arq. Inst. Biol., São Paulo, v.77, n.4, p.685-692, out./dez., 2010. Disponível em: https://www.scielo.br/j/aib/a/tgcpjVSZ5XMRxHbw7fcbnQC/?format=html&lang=pt INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER (INCA). Câncer do colo do útero. Revista brasileira de cancerologia, Rio de Janeiro, INCA, 2020a v.46, n. 4, p.351-354, out./dez. 2000. INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER JOSÉ ALENCAR GOMES DA SILVA (INCA). Atlas da mortalidade. Rio de Janeiro: INCA, 2020b. 1 base de dados. Disponível em: https://www.inca.gov.br/app/mortalidade. INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER JOSÉ ALENCAR GOMES DA SILVA (INCA). Estimativa 2020. https://www.inca.gov.br/estimativa/introducao. Rio de Janeiro: INCA, 2020. 1 base de dados. Disponível em: INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER JOSÉ ALENCAR GOMES DA SILVA (INCA). Detecção precoce do câncer. – Rio de Janeiro: INCA, 2021. Disponível em: https://www.inca.gov.br/publicacoes/livros/deteccao-precoce-do-cancer. Acesso em: 19 out. 2021. KUTTUKARAN, A.; KEKRE, A.; JOSE, R.; & SESHADRI, L. See & treat protocol for evaluation & management of cervical intraepithelial neoplasia. Indian Journal of Medical Research, v. 116, p. 106, 2002. MALACHIAS, I.; LELES, F. A. G.; PINTO, M. A. S.; ANDRADE, L. C. F.; ALENCAR, F. B.; & SILVA, A. E. Plano Diretor de Regionalização da Saúde de Minas Gerais (PDR-MG). Belo Horizonte: Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais, p. 19, 2011. MANGANELLI, L. A. G.; BORGES, G. F.; FONSECA, Y. S.; SANTOS, L. B.; & RAMALHO, M. R. Avaliação da cobertura vacinal contra o Papilomavírus Humano a partir da vacina HPV quadrivalente recombinante nos municípios da 9º Núcleo Regional de Saúde da Bahia. Revista Mosaicum, v. 27, p. 147-159, 2018. MELO, B. A. D. C.; VILAR, L. G.; OLIVEIRA, N. R. D.; LIMA, P. O. D.; PINHEIRO, M. D. B.; DOMINGUETI, C. P.; & PEREIRA, M. C. Infecção por papilomavírus humano e carcinoma espinocelular oral-Uma revisão sistemática. Brazilian Journal of Otorhinolaryngology, v. 87, p. 346-352, 2021. MIRANDA, A. E.; RIBEIRO, D;, REZENDE, E. F.; PEREIRA, G. F. M.; PINTO, V. M.; & SARACENI, V. Associação de conhecimento sobre DST e grau de escolaridade entre conscritos em alistamento ao Exército Brasileiro. Brasil, 2007. Ciência & Saúde Coletiva, v. 18, p. 489-497, 2013. MOURA, L. L.; CODEÇO, C. T.; LUZ, P. M.; Cobertura da Vacina Papilomavírus Humano (HPV) no Brasil: Heterogeneidade Espacial e Entre Coortes Etárias. Revista Brasileira de Epidemiologia. Dez 2021. Disponível em: https://doi.org/10.1590/1980-549720210001 NADAL, S. R.; MANZIONE, C. R.. Vacinas Contra o Papiloma Virus Humano. Revista Brasileira Coloproctologia. Vol. 5, p. 337-340, 2006. NEUZIL, K.M.; CANH, D. G.; THIEMV, V. D.; JANMOHAMED, A.; HUONG, V. M.; TANG, Y.; DIEP, N. T. N.; TSU, V.; LAMONTAGNE, D. S.; Immunogenicity and Reactogenicity of Hpv Vaccine. In American Medical Association. All rights reserved. Vietnam JAMA, Vol 305, April 13, 2011 OSIS, M. J. D.; DUARTE, G. A.; & SOUSA, M. H. D. Conhecimento e atitude de usuários do SUS sobre o HPV e as vacinas disponíveis no Brasil. Revista de Saúde Pública, v. 48, p. 123-133, 2014. PEREIRA, F.; DE SOUZA, E. P. Cobertura vacinal do HPV para adolescentes: desafios e possibilidades. ID on line. Revista de psicologia, v. 11, n. 38, p. 530-540, 2017. PIOTTO, K. L.; UTZIG, E. K.; MOTTER, N. S.; YAMADA, R. S.; & PRATES, R. T. C. Principais tipos de HPV presentes na carcinogênese da neoplasia maligna da orofaringe: uma revisão de literatura. Brazilian Journal of Development, v. 6, n. 6, p. 42002-42009, 2020. QUINTÃO, J. H. C.; ZIVIANI, B. L.; SANTOS, C. L. S. D.; MACIEL, M. A.; & BARRA, C. B. Segurança da vacina quadrivalente contra o papilomavírus humano: uma revisão sistemática. Revista Médica de Minas Gerais, v. 24, p. 26-30, 2014. RAMOS, A. S. M. B.; LEAL, L. R. F.; ALMEIDA, H. F. R.; LIMA, F. F.; DE SOUZA, I. B. J.; & ROCHA, F. D. C. G. Papilomavírus humano: fatores que interferem na adesão dos adolescentes à vacinação. Revista Interdisciplinar, v. 11, n. 3, p. 114-122, 2018. RODRIGUES, A. N.; GERAIS, S. R. M.; MINAS, C. C. O. Vacinação anti-HPV–impactos muito além do câncer de colo uterino. The New England Journal of Medicine. V. 27, n.1, p. 1586-1585, 2011. RODRIGUES, C.M.; DOMINGUES, T.E.; MENDES, B.F.; LOPES, I.A.P. et al. Perfil E Condições Laborais da Enfermagem no Enfrentamento da Covid-19. International Journal of Development Research Vol. 10, Issue, 09, pp. 40175-40179, September, 2020. DOI: https://doi.org/10.37118/ijdr.19995.09.2020 SADAN, O.; YARDEN, H.; SCHEJTER, E.; BILAVSKY, E.; BACHAR, R.; & LURIE, S. Treatment of high-grade squamous intraepithelial lesions: A “see and treat” versus a three-step approach. European Journal of Obstetrics & Gynecology and Reproductive Biology, v. 131, n. 1, p. 73-75, 2007. SANTOS, J. G. S.; DIAS, J. M. G. Vacinação pública contra o papilomavirus humano no Brasil. Rev Med Minas Gerais, v. 28, n. 1, p. 1-7, 2018. SILVA, T. T. D.; GUIMARÃES, M. D. L.; BARBOSA, M. I. D. C.; PINHEIRO, M. D. F. G.; & MAIA, A. F. Identificação de tipos de papilomavirus e de outros fatores de risco para neoplasia intra-epitelial cervical. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, v. 28, p. 285-291, 2006. SIMÕES, C. B. Vacinas contra o HPV: Uma visão crítica. Diagnostico Tratamento, v. 15, n. 2, p. 92-5, 2010. UFMG. Universidade Federal de Minas Gerais. Polo Jequitinhonha UFMG. Ano 2018. Disponível em: https://www.ufmg.br/polojequitinhonha/o-vale/sobre-o-vale-do-jequitinhonha. Acesso em: 30 de Mar. 2021. VILLA, L. L. Human papillomaviruses and cervical cancer. Adv Cancer Res. 71: 321-341. 1997. ZARDO, G. P.; FARAH, F. P.; MENDES, F. G; et al. Vaccines as an agent for immunization against HPV. Ciência & Saúde Coletiva, 19(9):3799-3808, 2014.
Essa ação de extensão permitirá o desenvolvimento de relações dialógicas entre o conhecimento científico advindo da universidade com os conhecimentos, as vivências, os anseios e as necessidades da comunidade onde a UFVJM está inserida, interagindo e transformando a realidade social. A equipe buscará proporcionar um ambiente de diálogo entre a universidade e o público alvo, pautado pela ação de mão-dupla, troca de saberes e superação do discurso da hegemonia acadêmica, de forma a possibilitar a produção de um conhecimento novo. Durante a execução deste processo de trabalho, o público alvo poderá apresentar demandas não planejadas, possibilitando a adoção de novos métodos de trabalho para os extensionistas. Assim, através da realização deste projeto busca-se favorecer o desenvolvimento e a transformação cultural da sociedade, contribuindo assim para o enfrentamento de questões sociais, como o alto índice de infecção pelo HPV e problemas relacionados a isso.
O desenvolvimento deste curso poderá ser um estímulo a interdisciplinaridade e interprofissionalidade no processo de formação em saúde, uma vez que possibilitará a interação entre diferentes áreas do conhecimento, superando as visões generalistas e especializadas acerca da realidade social, permitindo a ação transformadora da Extensão Universitária. Além disso, proporcionará a formação de um profissional ético, humanista, crítico e reflexivo, consciente do seu importante papel como cidadão. A abertura do curso para profissionais que possuem áreas diversas de atuação, o que permitirá o diálogo, a troca e a cooperação de saberes, agregando conhecimentos de diferentes disciplinas em um processo interdisciplinar e interprofissional, em prol da melhoria na prestação de serviços e na qualidade do cuidado.
A extensão universitária é uma área em constante mudança e construção de novos conhecimentos, e a sua articulação constante e direta com o ensino e com a pesquisa é fundamental para que as demandas sociais sejam respondidas, promovendo uma relação transformadora entre a universidade e a sociedade. A integralidade dessa tríade é fundamental para a formação do profissional de saúde, humanista, crítico e reflexivo, capaz de atuar em prol do cuidado em saúde de maneira contextualizada e problematizada.este projeto associará o ensino – através de conhecimentos adquiridos pela academia e possível melhoria de condutas para sua aprendizagem somado à necessidade de criação de curso com linguagem acessível à população em geral –, a pesquisa – via diagnóstico participativo para levantamento de demandas que afligem o público alvo e busca literária para solução ou minimização destes e pesquisa ativa para respaldar as publicações com dados científicos ou mesmo a perspectiva de novos temas que a comunidade demande e necessite de pesquisas mais aprofundada dentro da academia– e a extensão – via diálogo com comunidade acadêmica e interação com profissionais externos a UFVJM, além de a longo prazo beneficiar a população de uma forma geral, com diminuição no número de casos de infecção por HPV.
O desenvolvimento desta ação poderá impactar positivamente na formação profissional do estudante de Farmácia participante. Uma vez que oportunizará o desenvolvimento humano e social dos discentes por meio das vivências extramuros (fora das salas de aulas), tornando-os mais críticos, reflexivos e humanistas acerca da realidade e dos contextos sociais em que estão inseridos. Além disso, permitirá o enriquecimento da formação acadêmica e profissional do discente envolvido, abrindo espaços para reafirmação e materialização dos compromissos éticos e solidários da Universidade Pública brasileira. A aproximação da comunidade traz impacto na formação do discente ao passo que atende a uma demanda por conhecimento descarte seguro de medicamentos vencidos somado a busca da conscientização da população para a proteção do meio ambiente.
Essa proposta de curso de extensão reafirma a Extensão como estratégia na qual se estabelece a inter-relação da Universidade com outros setores da sociedade, com vistas a uma atuação transformadora, voltada para os interesses e as necessidades da população, e propiciadora do desenvolvimento social e regional, assim como para o aprimoramento das políticas públicas. Assim, essa ação de extensão oportunizará que tanto a Universidade quanto a sociedade sejam impactadas e transformadas, contribuindo para o desenvolvimento de novos conhecimentos, competências e habilidades nos discentes envolvidos que serão fundamentais para uma formação mais crítica e construtiva, além do que, poderá trazer uma transformação social no momento que os profissionais da saúde adquirirem mais informações sobre O HPV e seus problemas na sociedade, tornando-os mais críticos e capazes de sugerir soluções que poderão inferir de maneira direta em melhor uso de recurso em saúde por exemplo, trabalhando com prevenção e não esperando a doença acontecer.
A divulgação acontecerá por meios eletrônicos e cartazes em locais frequentados por profissionais da área da saúde, como universidade, hospitais e consultórios.
Caracterização do Curso ou Oficina
Atualização
8
1- Conceitos de virologia 2- Características do HPV 3- Doenças causadas pelo HPV 4- Conceitos básicos de Oncologia 5- Câncer do colo do útero: o que é, estatísticas da doença no Brasil e no mundo 6- HPV em homens 7- Tratamento 8- Vacinas
Para a emissão final de certificados os cursistas deverão responder a um questionário com perguntas de múltipla escolha, de forma online.
Será disponibilizado aos participantes um questionário para avaliação da realização do curso de forma online, esta também vinculada a emissão do certificado.
Público-alvo
Poderão participar desse curso profissionais ou futuros profissionais da área da saúde que tenham interesse no assunto e que possam se tornar multiplicadores da informação. Dessa forma a população em geral será beneficiada, com uma esperada diminuição nos casos de infecção por HPV e câncer de colo uterino.
Municípios Atendidos
Diamantina - MG
Parcerias
Nenhuma parceria inserida.
Cronograma de Atividades
Carga Horária Total: 16 h
- Manhã;
Essa reunião servirá para esclarecer e direcionar os estudos das equipes responsáveis por cada tópico do tema a ser abordado no curso
- Manhã;
A equipe irá elaborar questionários referentes a inscrição de participante, bem como questionário pra emissão de certificados e para avaliação do curso
- Manhã;
Durante todo o período da vigência da proposta as referências serão estudadas e atualizadas, visto que se trata de assunto que apresenta atualizações com frequência
- Manhã;
Após a definição dos tópicos a serem abordados e estudo das referências bibliográficas, cada grupo de discentes ficará responsável pela montagem de um bloco do curso, sob a supervisão de coordenadora e colaboradores
- Manhã;
A equipe irá elaborar questionários referentes a inscrição de participante, bem como questionário pra emissão de certificados e para avaliação do curso