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CURSO DE MAPEAMENTO DE TECNOLOGIAS SOCIAIS PARA A PROMOÇÃO DA SAÚDE EM COMUNIDADES TRADICIONAIS E QUILOMBOLAS
Sobre a Ação
202105000001
052021 - Cursos Online
Cursos Online
RECOMENDADA
:
CONCLUÍDA - ARQUIVADA
05/08/2021
31/12/2021
Dados do Coordenador
ofélia ortega fraile
Caracterização da Ação
Outros
Educação
Saúde
Formação Docente
Regional
Não
Não
Fora do campus
Tarde
Não
Redes Sociais
Grupo de WhatsApp Youtube
Membros
O curso on-line de “Mapeamento de Tecnologias Sociais para a promoção da Saúde em comunidades tradicionais e quilombolas" é um resultado das interações insterdisplinares entre as áreas de Educação do Campo, dos Estudos Sociais da Tecnologia, da Cartografia participativa e da Promoção da Saúde. O curso surge a partir da necessidade de capacitação em três projetos: de pesquisa, sobre mapeamento de tecnologias sociais, de extensão, associado ao Encontro de saberes e ao ensino, o PIBID.
tecnologia social, mapeamento participativo, promoção da saúde, educação do campo
O curso on-line “Mapeamento de Tecnologias Sociais para a promoção da Saúde em comunidades tradicionais e quilombolas" surge a partir do interesse, motivação e necessidade de aprofundamento teórico-prático sobre as questões: tecnologia social, mapeamento participativo e promoção da saúde nos contextos dos projetos de ensino PIBID-Subprojeto Educação do Campo; de pesquisa “Mapeamento de Tecnologias Sociais aplicadas à promoção da Saúde no Vale do Jequitinhonha e seus potenciais didáticos na Educação do Campo”; e do programa de Extensão “Encontro de Saberes: construindo pontes e ações entre os saberes de matrizes indígenas, afrodescendentes e populares com a produção do conhecimento científico”. Na confluência de práticas pedagógicas interdisciplinares do curso de Licenciatura em Educação do Campo (LEC-UFVJM) e da implementação do projeto Encontro de Saberes na UFVJM surgiu a busca para identificar a presença e relevância de tecnologias sociais aplicadas à promoção da saúde no Vale do Jequitinhonha. O curso busca capacitar a estudantes bolsistas e voluntários do PIBID, do programa Encontro de Saberes e de Iniciação Científica para o mapeamento participativo, a cartografia social e o georeferênciamento de Tecnologias Sociais relacionadas com a promoção da saúde. O curso busca capacitar principalmente a estudantes quilombolas e de comunidades tradicionais, perfil que coincide com o perfil da Licenciatura em Educação do Campo, que já participam dos projetos parceiros e motivar a outros estudantes da UFVJM e a comunidade externa da UFVJM de comunidades quilombolas e tradicionais a participar nos projetos parceiros. A partir do curso pretende-se capacitar a estudantes quilombolas e de comunidades tradicionais para a elaboração de mapas participativos com o georrefenciamento das Tecnologias Sociais.
O projeto de pesquisa “Mapeamento de Tecnologias Sociais aplicadas à promoção da Saúde no Vale do Jequitinhonha e seus potenciais didáticos na Educação do Campo” é consequência do desdobramento de práticas e reflexões do ensino e da extensão universitária. A partir de experiências na Licenciatura em Educação do Campo (LEC) e na pós-graduação e em ações de extensão da Comissão do Encontro de Saberes. O projeto iniciou-se em 2020 e foi contemplado pelo edital PIBIC-2020 da UFVJM com uma bolsa de Iniciação Científica para uma estudante da LEC. Em primeiro lugar, nas unidades curriculares “Ciência e Tecnologias Sociais no Campo” e “Bases e Conceitos Cartográficos” da LEC vem sendo desenvolvidos trabalhos acadêmicos nas comunidades que buscam a identificação e mapeamento de tecnologias sociais nas áreas de abrangência da UFVJM, destacando-se as tecnologias aplicadas à promoção da saúde. Por outro lado, com a implementação do projeto Encontro de Saberes foi ofertada para todos os programas de pós-graduação a disciplina “Artes da Cura” ministrada por mestres e aprendizes do Vale do Jequitinhonha, também cadastrada como curso de extensão para acolher estudantes da graduação da UFVJM e comunidade externa. A disciplina/curso travava sobre o beneficiamento e uso de plantas medicinais, assim como práticas culturais para a promoção da saúde e foi desenvolvida no campus de Diamantina, por meio também de trabalhos de campo na cidade, na aldeia indígena Cinta Vermelha de Jundiba (Araçuaí) e na farmácia de Olhos d’Agua (Turmalina). A partir dos mapas produzidos pelos estudantes da LEC e também a partir das interações e trabalhos académicos nas aulas da disciplina/curso Artes da Cura foi possível identificar artefatos e processos próprios das Tecnologias Sociais (TS) que tem o potencial de articulação entre conhecimentos científicos e tradicionais e a promoção da saúde. Durante os meses de implementação do projeto de pesquisa, a partir das análises dos trabalhos acadêmicos e de extensão universitária realizados na disciplina/curso Artes da Cura, foi identificada a relevância da pesquisa para a conceituação e mapeamento de TS para a promoção da saúde no território do Vale do Jequitinhonha no contexto atual. Durante o processo de revisão bibliográfica e com as análises dos materiais da disciplina Artes da Cura identificamos a potencialidade do projeto na ampliação do escopo dos tipos de Tecnologias Sociais a serem mapeados, a importância de uma formação técnica aprimorada para a elaboração dos mapas e a necessidade de realizar entrevistas aos Mestres que participaram da disciplina Artes da Cura e a outro sujeitos que fazem parte de organizações chave para as Tecnologias Sociais, assim como o envolvimento de outros pesquisadores. Segundo afirma o Instituto de Tecnologia e Sociedade (2004), na construção e reprodução das Tecnologias Sociais são prioritárias as dimensões humana e social, assim como o conhecimento herdado da comunidade necessita ser incorporado e valorizado nelas. Esta pesquisa pretende contribuir com o resgate e a valorização destes valiosos conhecimentos populares/tradicionais inseridos e transmitidos através das TS estudando sua contribuição científica, permitindo a inclusão nos currículos escolares, a compreensão, a apropriação e a disseminação destas práticas por parte dos estudantes, perpetuando saberes que foram transmitidos por várias gerações e que correm o risco de ser desvalorizados estar se perdendo hoje. As Tecnologias Sociais também, segundo Dagnino (2010) tem caraterísticas para se adaptar ao pequeno tamanho, ao mercado interno de massas, ela deve ser não discriminatória, capaz de viabilizar economicamente os empreendimentos autogestionários, entre outros. Por outro lado, Thomas e Fressoli (2010) também apontam que as TS fazem parte de um movimento que procura prover de suporte técnico-material as estratégias de inclusão social. Toda relação entre pessoas e com a Natureza está permeada de tecnologias de diferentes tipos. A definição de Tecnologias Sociais proposta pelo ITS (2004) vem da construção participativa com atores diversos da sociedade com visões diferentes: ONGs, poder público, associações comunitárias, universidades, instituições de pesquisa, órgãos financiadores e consultores autônomos, confluindo na definição seguinte: “conjunto de técnicas e metodologias transformadoras, desenvolvidas e/ou aplicadas na interação com a população e apropriadas por ela, que representam soluções para inclusão social e melhoria das condições de vida” (ITS, 2004, p. 26). Esta concepção se opõe à de Tecnologias Convencionais (TC), também chamadas de Tecnologias Capitalistas, por ser próprias da empresa privada, visando a apropriação de tecnologias com fines produtivos e lucrativos (HENRIQUES; NEPOMUCENO; ALVEAR, 2015). Vale destacar a importância do questionamento crítico das TS, pois: A decisão sobre o que deve ser empregado no processo educacional deve passar por um estudo crítico não somente dos benefícios potenciais, mas dos valores que estão por trás da tecnologia e que irão provocar modificações na realidade (PEREIRA; FREITAS, 2018, p. 105). Nesta concepção, também se inclui a Ciência e a Tecnologia como direitos fundamentais que permitem a inclusão social (ITS BRASIL, 2004, p.9). Seu objetivo é encontrar soluções para problemas relacionados com alimentação, educação, energia, habitação, renda, recursos hídricos, saúde, meio-ambiente, dentre outros (BAUMGARTEN, 2008). No território do Vale do Jequitinhonha existe uma confluência de conhecimentos ancestrais do uso e beneficiamento das plantas medicinais do Cerrado, um contexto de fragilidade econômica e de desigualdades sociais que criam um cenário favorável para o aprofundamento na interação entre os conhecimentos científicos e tradicionais das Tecnologias Sociais já existentes para a promoção da saúde. Inicialmente partimos do conceito de promoção da saúde que envolve as relações entre saúde e a qualidade de vida, a partir das experiências no Encontro de Saberes e na LEC no território do Vale do Jequitinhonha apenas nos atentamos às práticas de saúde coletivas relacionadas as plantas medicinais que por anos foram base da supervivência e resistência de comunidades tradicionais e quilombolas. O contexto de pandemia pelo COVID-19 e o isolamento social para a prevenção do contagio do vírus impactou a vida acadêmica e pessoal profundamente e nos impulsaram a ampliar as percepções e reflexões sobre o conceito de promoção da saúde individual e coletiva. Como desdobramento estamos realizando um aprofundamento teórico sobre promoção de saúde e TS, tais reflexões junto com as análises preliminares da disciplina Artes da Cura, até o momento, indicam a necessidade de ampliar o espetro de Tecnologias Sociais relacionadas à promoção da saúde para além das TS relacionadas as plantas medicinais. Segundo Czeresnia (1999), o conceito de promoção de saúde vai além do conceito de prevenção da saúde, que apenas foca nas doenças. A promoção da saúde acolhe práticas de saúde que buscam a qualidade de vida dos sujeitos coletivos envolvendo melhoras nas condições de vida e de trabalho, alimentação, justiça social, distribuição de renda, acesso a educação. A mesma autora especifica e delimita o conceito: A ideia de promoção envolve a de fortalecimento da capacidade individual e coletiva para lidar com a multiplicidade dos condicionantes da saúde. Promoção, nesse sentido, vai além de uma aplicação técnica e normativa, aceitando-se que não basta conhecer o funcionamento das doenças e encontrar mecanismos para seu controle. Essa concepção diz respeito ao fortalecimento da saúde por meio da construção de capacidade de escolha, bem como à utilização o conhecimento com o discernimento de atentar para as diferenças e singularidades dos acontecimentos. (CZERESNIA, 1999) A compreensão da abrangência do conceito de promoção da saúde e a diversidade de experiências de TS identificadas no Vale de Jequitinhonha nas análises preliminares nos levou a ampliar o escopo da pesquisa, buscando mapear além das TS relacionadas as plantas medicinais, TS relacionadas às práticas de soberania alimentar dos pequenos agricultores, práticas agroecológicas, tecnologias para a convivência com o semiárido, práticas da economia solidária e práticas educativas formais e não formais. Por outro lado, identificamos a necessidade de aprimorar as competências da equipe para o georreferenciamento das TS que serão identificadas. Para tal, realizaremos uma serie de encontros formativos para aprofundar nos conceitos chave: Tecnologias Sociais e Promoção da Saúde; e nas práticas de Cartografia Social e Participativa e de Georreferenciamento. A perspectiva crítica das Tecnologias Sociais ou para a inclusão Social, vão ao encontro da Educação do Campo que tem como base pedagogias críticas e contextualizadas. Nesse sentido, existe uma falta de materiais pedagógicos contextualizados no campo e na região do Vale do Jequitinhonha que abordem as Tecnologias Sociais e os conhecimentos tradicionais e científicos embutidos nelas. Por todos os elementos apresentados, um projeto de pesquisa que envolve as Tecnologias Sociais tradicionais da região buscando o potencial didático pode vir a possibilitar o início de uma abordagem que valorize os conhecimentos tecnocientíficos e tradicionais num diálogo interdisciplinar contextualizado no ecossistema do cerrado e nas práticas culturais do Vale do Jequitinhonha, contribuindo assim para a Educação do Campo na UFVJM.
Investigar quais Tecnologias Sociais aplicadas à promoção da saúde são desenvolvidas e usadas nas comunidades rurais do território do Vale do Jequitinhonha onde habitam estudantes da Licenciatura em Educação do Campo (LEC) da UFVJM. Objetivos específicos • Identificar tecnologias sociais que envolvem conhecimentos tradicionais que contribuam para a promoção da saúde; • Categorizar as tecnologias sociais identificadas e elaborar um mapa com as tecnologias sociais identificadas; • Analisar as potencialidades didáticas para o ensino de ciências de uma tecnologia social aplicada à promoção da saúde; • Contribuir para a interação entre sistemas de conhecimentos tradicionais e sistemas de conhecimentos científicos no ensino de ciências na LEC; • Produzir materiais de divulgação e ensino de ciências a partir dos resultados do projeto.
- Formar 30 estudantes; - Proporcionar materiais audiovisuais de apoio as aulas da disciplina de Tecnologias Sociais da LEC; - Atingir ao público geral das comunidades tradicionais e quilombolas do Vale do Jequitinhonha via redes sociais (youtube, facebook, instagram); - Produzir mapas de tecnologias sociais no Vale do Jequitinhonha a partir dos exercícios práticos realizados;
Buscamos proporcionar atividades de ensino-aprendizagem utilizando as tecnologias digitais da comunicação, usando a plataforma de ensino on-line google classroom, o aplicativo de comunicação Whats App e um canal de Youtube para subir as aulas e assim poder divulgar os conteúdos do curso para outros interessados. Os encontros virtuais serão na sua maioria síncronos para garantir o dinamismo e participação dos estudantes. O curso contará com a participação da de colaboradores que serão os professores das aulas junto com a coordenadora do projeto e os estudantes voluntários que fazem parte da equipe. As aulas buscam aprofundar conceitos e conhecer experiências práticas colocando em diálogo conhecimentos acadêmicos e tradicionais. A estrutura das aulas é: 1. Apresentação do professor e grupo. 2. Exposição de conceitos e/ou experiências. 3. Atividade de interação com o grupo. 4. Orientação das atividades práticas: leitura de textos, análise e discussão de vídeos e atividades práticas relacionada ao conteúdo Depois das aulas os materiais complementares e exercícios serão postados na plataforma junto com o vídeo da aula. Ao longo do curso os videos serão postados no canal de youtube do projeto. O curso consiste em 17 encontros on-line, com a possibilidade de ter alguns encontros assíncronos em função da agenda dos colaboradores. O curso terá a frequência de três horas semanais durante os meses de agosto a dezembro e nove horas atividades assíncronas de leitura de artigos, assistir e discutir vídeos e realizar atividades práticas.
BAUMGARTEN, M. Tecnologias sociais, inovação e desenvolvimento. VII Esocite – Jornadas Latino-Americanas de Estudos Sociais das Ciências e das Tecnologias. Artigo 35793. Sessão 28. Rio de Janeiro. 2008. Disponível em: <http://www.necso.ufrj.br/esocite2008/trabalhos/35793.doc>, Acesso em: 10 de outubro de 2019. CZERESNIA, D. The concept of health and the diference between promotion and prevention, publicado nos Cadernos de Saúde Pública (Czeresnia, 1999). In: Czeresnia D, Freitas CM (org.). Promoção da Saúde: conceitos, reflexões, tendências. Rio de Janeiro: Ed. Fiocruz, 2003. p.39-53. DAGNINO, R. A Tecnologia Social e seus desafios. In: In: Tecnologia Social: Ferramenta para construir outra sociedade. DAGNINO, R. (Org.). Campinas: Komedi, 2010. HENRIQUES, F.C.; NEPOMUCENO, V.; ALVEAR, C.A.S. O conceito de tecnologia: reflexões para a prática da extensão universitária na área tecnológica. In: ADDOR, F.; HENRIQUES, F. Tecnologia, participação e território: reflexões a partir da prática extensionista. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 2015. Disponível em: <https://www.academia.edu/35276185/Tecnologia_participa%C3%A7%C3%A3o_e_territ%C3%B3rio.pdf>, Acesso em: 10 de outubro de 2019http://knoow.net/author/mara-marques/. p. 235 a 258. ITS BRASIL. Caderno de Debate – Tecnologia Social no Brasil. São Paulo: ITS. 2004. Disponível em: <https://docs.wixstatic.com/ugd/85fd89_2f2b4f97fcb0441191e370e278303b7c.pdf>. Acesso em: 10 de outubro de 2019http://knoow.net/author/mara-marques/. PEREIRA, L. C. B.; FREITAS, C. C. Educação na tecnologia social: análise de experiências. Revista Tecnologia e Sociedade. v. 14, n. 30, p. 105-120, jan./abr. 2018. Disponível em: <https://periodicos.utfpr.edu.br/rts/article/download/5609/4778>, Acesso em: 10 de outubro de 2019http://knoow.net/author/mara-marques/. TOMAS, H.; FRESSOLI, M. En busca de una metodologia para investigar Tecnologias Sociales. In: Tecnologia Social: Ferramenta para construir outra sociedade. DAGNINO, R. (Org.). Campinas: Komedi, 2010.
O curso pretende capacitar estudantes e comunidade oriundos principalmente de comunidades quilombolas e tradicionais do Vale do Jequitinhonha para a valorização, conhecimento e mapeamento de tecnologias sociais para a promoção da saúde que envolvem conhecimentos tradicionais. A partir de encontros formativos com aprofundamento de conceitos e formação prática o curso de formação estabelece um diálogo com os participantes que deveram realizar observações e trabalhos práticos envolvendo a realidade de comunidades quilombolas e tradicionais da região. Como a formação está articulada com projetos de ensino, pesquisa e extensão
O curso on-line de “Mapeamento de Tecnologias Sociais para a promoção da Saúde em comunidades tradicionais e quilombolas" é um resultado das interações interdisciplinares entre as áreas de Educação do Campo, dos Estudos Sociais da Tecnologia, da Cartografia participativa e da Promoção da Saúde. Envolve professores da Licenciatura em Educação do Campo, do Bacharelado em Ciência e Tecnologia e dos cursos de saúde, nesse sentido promove o trabalho interdisciplinar e interprofissional. Em relação ao público alvo contempla estudantes da licenciatura em Educação do Campo de comunidades tradicionais e quilombolas, estudantes do Bacharelado Interdisciplinar em Humanidades e outros estudantes de outras áreas que participam do programa Encontro de Saberes.
O curso surge a partir da necessidade de capacitação em três projetos: de pesquisa, extensão e ensino, que são sobre mapeamento de tecnologias sociais, projeto de extensão associado ao Encontro de Saberes e por último, o Projeto Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID), que é de ensino. De forma paralela durante o mesmo período a coordenadora do curso estará ministrando a disciplina de Tecnologias Sociais o que permitirá interações formativas entre estudantes e a utilização de alguns materiais elaborados para a disciplina. Dentro da equipe estarão participando estudantes da graduação e do mestrado que trabalham em projetos de pesquisa sobre Tecnologias Sociais. Por tudo isso, a interação ensino-pesquisa-extensão está garantida pelos conteúdos abordados, as parcerias, os professores, os cursistas, a equipe do projeto e os objetivos do curso.
O curso proposta busca que estudantes da Licenciatura em Educação do Campo e outros estudantes interessados aprofundem sobre quatro eixos: tecnologias sociais, promoção da saúde, cartografia participativa e ensino de ciências, todos esses aspetos fazem parte do currículo da LEC. Por outro lado, o curso permite aprofundar nas experiências de tecnologias sociais no Vale do Jequitinhonha, assim como conhecer entidades sociais que trabalham há muitos anos na região.
A abordagem das Tecnologias Sociais traz reflexões e conhecimentos que buscam valorizar e transformar a percepção de tecnologias que permitem o diálogo entre conhecimentos tradicionais e acadêmicos. As tecnologias sociais buscam fomentar relações produtivas solidárias e por tanto incidir no desenvolvimento social e tecnológico regional. Por outro lado, as questões relacionadas à promoção da saúde tomam relevância maior no contexto da pandemia provocada pelo COVID, conhecer as tecnologias sociais que promovem a saúde promove práticas saudáveis transformadoras. Espera-se que o curso tenha um impacto significativo nas comunidades rurais do Vale do Jequitinhonha e nos sujeitos protagonistas delas.
A divulgação será realizada para estudantes dos projetos parceiros, será lançado um convite no site da universidade, nas redes sociais da universidade e dos professores colaboradores.
O curso será disponibilizado no canal de youtube do projeto para que possa ser acompanhado de forma síncrona e sem matrícula pela comunidade externa. Também será realizado um canal de facebook e de instagram para divulgar o projeto, o processo e os resultados. Os mapas e materiais realizados durante o curso serão divulgados de forma digital.
Público-alvo
Estudantes da LEC, oriundos de comunidades quilombolas e tradicionais, cursando a disciplina de Tecnologias Sociais e outros que tem interesse em aprofundar sobre o assunto, estudantes do PIBID, estudantes envolvidos no projeto de pesquisa sobre mapeamento de Tecnologias Sociais, estudantes envolvidos no Programa de extensão Encontro de Saberes, outras pessoas de comunidades quilombolas e tradicionais próximas dos estudantes da LEC.
Municípios Atendidos
Diamantina - MG
Cristália - MG
Itamarandiba - MG
Araçuaí - MG
Milho Verde - MG
São Gonçalo do Rio das Pedras - MG
Turmalina - MG
Jenipapo de Minas - MG
Veredinha - MG
Capelinha - MG
Almenara - MG
Jequitinhonha - MG
Felisburgo - MG
Itaobim - MG
Chapada do Norte - MG
Santo Antônio do Itambé - MG
Francisco Badaró - MG
Mendanha - MG
Parcerias
Busca junto ao curso, contribuir para a divulgação e valorização das tecnologias sociais encontradas na comunidade. Estudantes da Licenciatura em Educação do Campo da UFVJM da comunidade quilombola do Paiol (Cristália) associados estarão contribuindo com identificação de tecnologias sociais e compartilhando as experiências de tecnologias sociais em aulas específicas, também estarão participando do curso e realizando mapeamentos.
Busca junto ao curso, contribuir para a divulgação e valorização das tecnologias sociais encontradas na comunidade, especialmente com as relacionadas com a permacultura. A parceria também inclui ministrar um aula sobre as tecnologias sociais da permacultura.
A parceria busca que os estudantes do projeto PIBID Educação do Campo participaram da formação. Também serão convidados estudantes pibidianos dos outros subprojetos da UFVJM.
Membros da instituição ministraram duas aulas trazendo experiências e discussões de Tecnologias Sociais do Vale do Jequitinhonha. Busca junto ao curso, contribuir para a divulgação e valorização das tecnologias sociais encontradas na comunidade.
Membros da associação participaram dando aulas trazendo experiências de Tecnologias Sociais. Busca junto ao curso, contribuir para a divulgação e valorização das tecnologias sociais encontradas na comunidade.
Pelos conteúdos e suas caraterísticas o curso está dentro do programa de extensão Encontro de Saberes: construindo pontes e ações entre os saberes de matrizes indígenas, afrodescendentes e populares com a produção do conhecimento científico” pois as Tecnologias Sociais sintetizam conhecimentos científicos e conhecimentos tradicionais e saberes de matrizes indígenas, afrodescendentes e populares. Por isso o curso pretende contribuir com os objetivos e metas do programa. O projeto Estudantes quilombolas, indígenas e campesinos na UFVJM: diálogos entre saberes e seus territórios, busca mapear estudantes pelo que tem interesse muito relevante no módulo sobre cartografia participativa.
Cronograma de Atividades
Carga Horária Total: 60 h
- Tarde;
CURSO ON-LINE COM ENCONTROS SEMANAIS SÍNCRONOS E ASSÍNCRONOS E ATIVIDADES COMPLEMENTARES