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COMBATENDO O NEGACIONISMO E DESINFORMAÇÃO CIENTÍFICA NA ÁREA DA SAÚDE UTILIZANDO MÍDIAS DIGITAIS
Sobre a Ação
202203000430
032022 - Ações
Projeto
RECOMENDADA
:
CONCLUÍDA - ARQUIVADA
15/05/2023
20/07/2023
Dados do Coordenador
eduardo de jesus oliveira
Caracterização da Ação
Ciências da Saúde
Comunicação
Saúde
Comunicação estratégica
Nacional
Não
Não
Não
Fora do campus
Integral
Sim
Membros
O negacionismo e a desinformação científica na área de saúde não são fenômenos novos, mas em anos recentes adquiriram uma importância crucial especialmente no impacto que tiveram no enfrentamento à pandemia de Covid-19 e como uma das razões para as baixas taxas de cobertura vacinal. Este projeto pretende criar o canal “Imposturas Científicas” no Youtube e um perfil correspondente no Instagram e Facebook que servirão de meios para combate à desinformação e negacionismo científico na área da saúde
Negacionismo científico, pseudociência, medicina baseada em evidências, desinformação científica, atitude científica, divulgação científica.
O negacionismo científico pode ser definido como a “rejeição sistemática da evidência empírica de forma a se evitar fatos ou conclusões indesejáveis”(LIU, 2012) ou ainda a rejeição do método científico como forma de se obter evidências confiáveis (JYLHA; STANLEY; OJALA; CLARKE, 2023). O fenômeno do negacionismo científico e a disseminação de pseudociências não é novo. Historicamente, a comunidade científica adotou uma atitude de não confrontar de maneira direta o negacionismo científico e as pseudociências. Em linhas gerais, esta era a atitude prevalente, uma vez que dar atenção e publicidade à divulgação de informação científica falsa ou tendenciosa era percebido como uma forma de legitimar o que era considerado informação marginal, de baixa qualidade e indigna do esforço e da atenção dos cientistas. Se esta já foi um dia a atitude da comunidade científica, poucos a defenderiam atualmente. A pandemia de Covid-19 mostrou de maneira muito aguda como a desinformação científica e a disseminação de notícia falsa na área de saúde podem causar estragos reais, palpáveis e em larga escala quando impulsionados pela velocidade com a qual as redes sociais, as mídias digitais e seus algoritmos de monetização funcionam. O combate à desinformação científica nos dias de hoje, não é mais uma opção, mas uma necessidade. Mas, assim como encontrar um critério de demarcação definitivo entre ciência e pseudociência não é uma tarefa trivial em epistemologia da ciência (PIGLIUCCI; BOUDRY, 2013), o combate à desinformação científica e às pseudociências não será efetivo se adotarmos uma estratégia ingênua de disseminação de um conhecimento científico pronto, sem considerar a natureza dinâmica e provisória de como as evidências científicas vão sendo construídas na área da saúde. Para além disso, a visão de que a desinformação científica acontece meramente em função de um déficit de informação ou de uma incapacidade do indivíduo de compreender o processo de construção do conhecimento científico pode ser uma visão ingênua e insuficiente para lidar com os desafios que o problema da desinformação científica exige. Assim, não basta apenas inundar as redes sociais de informação científica de boa qualidade na expectativa de convencer àqueles que adotam uma postura negacionista ou anticientífica, já que existem mecanismos psicológicos importantes operando em nível individual e coletivo e que se não levados em conta tornarão as estratégias de combate à desinformação muito menos eficazes. Estes mecanismos psicológicos foram recentemente revistos por Sara Prot e Craig Anderson (PROT; ANDERSON, 2020). Alguns destes mecanismos são sumarizados a seguir: a) Perseverança de crenças: Este mecanismo está relacionado ao fato de que indivíduos tendem a se agarrar ao sistema de crenças que possuem sobre como o mundo funciona – suas teorias sociais – mesmo quando os fatos não mais o justificam. Um exemplo trágico e real deste mecanismo foi a publicação em 1998 por Wakefield e colaboradores de um artigo (WAKEFIELD; MURCH; ANTHONY; LINNELL et al., 1998) que mostrava uma suposta associação causal entre a vacina tríplice viral (caxumba, sarampo e rubéola) e casos de autismo em crianças. Mesmo quando as limitações metodológicas deste artigo foram reveladas, novos dados com maior força de evidência se tornaram disponíveis, e mesmo após a retratação do artigo original, pais no Reino Unido, Estados Unidos e em outros países mantiveram a recusa em vacinar seus filhos (GERBER; OFFIT, 2009; TAYLOR; MILLER; FARRINGTON; PETROPOULOS et al., 1999). b) Viés de confirmação: Mecanismo relacionado à perseverança de crenças, em que o indivíduo tende a perceber, interpretar e usar informação que confirme suas crenças, enquanto ao mesmo tempo ignora, subestima e diminui a importância da evidência que é contrária às suas crenças. Este mecanismo leva à perseverança de crenças na medida em que o indivíduo acumula paulatinamente e de forma seletiva evidências que apenas confirmam suas crenças e que o fazem resistir à mudança de opinião. c) Reatividade: Este mecanismo envolve qualquer percepção pelo indivíduo que seu grau de escolha ou de liberdades individuais estão sendo restringidos, o que leva a uma reação no sentido contrário. Exemplos que podem estar relacionados com este mecanismo envolvem a recusa de indivíduos a seguir as normas de confinamento durante a pandemia de Covid-19, ou a reação de muitos adeptos do movimento antivacina de acusarem o governo e a comunidade médica de estarem tentando restringir o seu direito de escolha ao terem que comprovar a vacinação em determinadas situações. d) Dissonância cognitiva: é o fenômeno através do qual ocorre um conflito mental sempre que a evidência científica está em conflito com as ações do indivíduo. Assim, fumantes por exemplo tendem a diminuir a importância dos riscos associados ao tabagismo como uma estratégia mental para manterem o vício, ao invés de pararem de fumar mediante às evidências esmagadoras de que o tabagismo aumenta o risco de várias doenças. e) Defensividade, e o “sistema imune psicológico”: Indivíduos tendem a manter sua autoimagem e a reagir defensivamente a qualquer situação que a ameace. A ideia de um “sistema imune psicológico” é a de que indivíduos iniciam uma resposta adaptativa e de reação (por isso a analogia com a imunidade) a qualquer ameaça à sua autoimagem e a seu senso de integridade e de valor próprio. Por esta razão, qualquer estratégia de combate à desinformação científica deve levar em conta alternativas a esta resposta defensiva, buscando por exemplo o uso de estratégias de auto-afirmação que possam desviar o foco da ameaça e conciliar a aceitação de nova informação sem que necessariamente isto implique em uma autoimagem depreciada ou diminuída. f) Ideação conspiracionista: A associação entre negacionismo científico e a ideação conspiracionista é muito forte. Na área da saúde, o establishment médico, o governo e a indústria farmacêutica são frequentemente vistos como parte de uma conspiração global que manipula as evidências e dita comportamentos, ferindo a liberdade das pessoas. A ideação conspiracionista é um preditor forte do negacionismo científico em várias áreas (LEWANDOWSKY; GIGNAC; OBERAUER, 2013) . Em um estudo recente sobre as motivações e comportamentos individuais e coletivos em duas comunidades online que se definiam como de “estilo de vida alternativo” envolvidas na disseminação de informação falsa sobre Covid-19, uma delas de língua Italiana e outra de língua Inglesa, Lavorgna e Myles (LAVORGNA; MYLES, 2022) identificaram quatro principais categorias narrativas que possuem implicações importantes para quaisquer estratégias que tenham como objetivo o desenvolvimento de uma atitude científica crítica frente a evidência empírica na área da saúde utilizando como ferramenta as mídias digitais. Estas categorias narrativas incluem postagens que agregam valor informativo ao grupo, postagens que reforçam à identidade social de seus membros através da oposição de seus valores com a dos outros (postagens do tipo “nós contra eles”), postagens de apoio individual e postagens que envolvem a dimensão espiritual e de conexão entre os membros. Assim, as estratégias de combate à desinformação e ao negacionismo científico precisam incorporar este conhecimento trazido pela psicologia social que nos capacita com a profundidade necessária para entender um pouco das motivações pessoais, coletivas e a influência dos valores culturais e ideológicos no comportamento anticientífico. Só assim poderemos ter alguma pretensão de fazer alguma diferença na arena do debate público. Nosso projeto se insere dentro de outras iniciativas recentes que têm surgido de combate à desinformação científica, como por exemplo a criação do Instituto Questão de Ciência (http://www.iqc.org.br), cuja presidente, a microbiologista Natalia Pasternark teve um importante papel no combate à desinformação durante à Pandemia de Covid-19, ou outros projetos de extensão nesta área já implementados em outras instituições de ensino superior como o projeto de extensão “Educação, Ciência e Saúde”, coordenado pelo professor João Almeida, do Laboratório de Fisiologia e Bioquímica de Microrganismos (LFBM) do Centro de Biociências e Biotecnologia da UENF (CBB/UENF).
A disseminação de notícias falsas na área da saúde tem o potencial de afastar os pacientes de intervenções que possuam eficácia e segurança comprovadas para diversos agravos à saúde. Há estudos demonstrando que o Brasil foi um dos países mais afetados pela onda de disseminação de informações falsas durante a pandemia de Covid-19, com graves implicações para a saúde da população (AGARWAL; RANA; SHAIKH; POUDEL, 2022). Além disso, a susceptibilidade da população à informação falsa em redes sociais foi diretamente relacionada às baixas taxas de cobertura vacinal durante a pandemia (DE MEDEIROS; MUNIZ DE MEDEIROS, 2022). Muitas das estratégias de disseminação de informação falsa na área da saúde são comuns entre outras áreas de negacionismo científico, como por exemplo, o ceticiscmo sobre o aquecimento global. Muitas vezes a disseminação de informação falsa não questiona a ciência em si, mas adota um discurso que apela para a existência de conspirações, restrição de liberdades individuais e associação com agendas políticas (geralmente de esquerda). Por tudo o que vimos durante a pandemia de Covid-19, o impacto destas estratégias de disseminação de informação falsa em saúde pode ter consequências devastadoras e assim a criação de uma atitude científica crítica na comunidade em geral é urgente.
Utilizar as mídias digitais (Youtube, Instagram e Facebook) como ferramentas para o combate à desinformação científica e ao negacionismo científico na área da saúde.
1. Criar o canal “Imposturas Científicas” o Youtube e perfil correspondente no Facebook e Instagram. 2. Realizar a divulgação do canal e dos perfis principalmente através de links em páginas de interesse da comunidade Diamantinense e da região do Vale do Jequitinhonha e Mucurí. 3. Preparar junto aos alunos das unidades curriculares envolvidas os temas e estratégias de abordagem dos mesmos, sempre com foco na melhor evidência disponível. Como meta quantificável, pretendemos criar pelo menos 2 vídeos no Youtube e 5 postagens no Facebook e Instagram por período letivo. 4. Realizar enquetes e fomentar a resposta aos comentários como forma de interação dialógica com a audiência do canal e dos perfis.
O projeto será desenvolvido por docentes e discentes do curso de Farmácia da Faculdade de Ciências Biológicas e da Saúde – UFVJM, como parte da exigência de curricularização da extensão no âmbito do curso de Farmácia. As unidades curriculares envolvidas nesta ação de extensão são as seguintes: FAR107 Fitoterápicos; FAR025 Métodos de Separação e Identificação de Compostos Químicos; FAR206 O Pensamento Científico e os Limites entre Ciência e Pseudociência. As ações de combate à desinformação e negacionismo científico serão implementadas seguindo a estratégia geral delineada a seguir: 1. Seleção dos temas a serem abordado por consenso entre os membros do projeto. 2. Revisão bibliográfica sistemática sobre o tema a ser abordado: revisão da literatura científica e de documentos oficiais (Diretrizes clínicas e consensos de sociedades científicas) de forma a embasar as postagens ou vídeos. 3. Gravação e edição dos vídeos; 4. Divulgação das postagens e vídeos nas mídias sociais; 5. Realização de enquetes e votações envolvendo o público-alvo como forma de buscar uma interação dialógica. 6. Reuniões periódicas para discussão das ações desenvolvidas e correção das estratégias adotadas, se necessário. 7. Divulgação dos resultados do projeto em eventos de extensão. Nesse contexto, a participação do público-alvo será medida de acordo com o número de acessos dos participantes externos (por exemplo: likes, compartilhamentos, curtidas, comentários) e pela participação em enquetes e votações. Para avaliar o alcance dos objetivos e das metas estabelecidas realizaremos reuniões periódicas com os membros do projeto e análise dos comentários e da receptividade do conteúdo entre o público-alvo. Além disso, serão elaborados os relatórios, conforme especificado no edital.
AGARWAL, I. Y.; RANA, D. P.; SHAIKH, M.; POUDEL, S. Spatio-temporal approach for classification of COVID-19 pandemic fake news. Soc Netw Anal Min, 12, n. 1, p. 68, 2022. DE MEDEIROS, P. M.; MUNIZ DE MEDEIROS, P. Fake news mediate the relationship between sociopolitical factors and vaccination intent in Brazil. Health Promot Int, 37, n. 6, Dec 1 2022. GERBER, J. S.; OFFIT, P. A. Vaccines and autism: a tale of shifting hypotheses. Clin Infect Dis, 48, n. 4, p. 456-461, Feb 15 2009. JYLHA, K. M.; STANLEY, S. K.; OJALA, M.; CLARKE, E. J. R. Science Denial A Narrative Review and Recommendations for Future Research and Practice. EUROPEAN PSYCHOLOGIST, epub ahead of print (doi: 10.1027/1016-9040/a000487), 2023. LAVORGNA, A.; MYLES, H. Science denial and medical misinformation in pandemic times: A psycho-criminological analysis. EUROPEAN JOURNAL OF CRIMINOLOGY, 19, n. 6, p. 1574-1594, NOV 2022. LEWANDOWSKY, S.; GIGNAC, G. E.; OBERAUER, K. The role of conspiracist ideation and worldviews in predicting rejection of science. PLoS One, 8, n. 10, p. e75637, 2013. LIU, D. W. Science denial and the science classroom. CBE Life Sci Educ, 11, n. 2, p. 129-134, Summer 2012. PIGLIUCCI, M.; BOUDRY, M. Philosophy of Pseudoscience: Reconsidering the Demarcation Problem. University of Chicago Press, 2013. PROT, S.; ANDERSON, C. A. Science denial: Psychological processes underlying denial of science-based medical practices In: LAVORGNA, A. e DIRONCO, A. (Ed.). Medical Misinformation and Social Harm in Non-science-based Health Practices. New York: Routledge, 2020. p. 24-37. TAYLOR, B.; MILLER, E.; FARRINGTON, C. P.; PETROPOULOS, M. C. et al. Autism and measles, mumps, and rubella vaccine: no epidemiological evidence for a causal association. Lancet, 353, n. 9169, p. 2026-2029, Jun 12 1999. WAKEFIELD, A. J.; MURCH, S. H.; ANTHONY, A.; LINNELL, J. et al. Ileal-lymphoid-nodular hyperplasia, non-specific colitis, and pervasive developmental disorder in children. Lancet, 351, n. 9103, p. 637-641, Feb 28 1998.
Acreditamos que as mídias digitais possuem ferramentas (como as enquetes, as votações e os próprios comentários) que permitem, se utilizadas de forma eficiente, o estabelecimento de relações dialógicas entre o mundo acadêmico e o público-alvo, seus conhecimentos, as suas vivências, e os seus anseios e necessidades. O público-alvo desta ação é principalmente aquele compreendido na região de inserção da UFVJM, mas como o canal e os perfis serão públicos, o público-alvo não estará limitado a esta área de abrangência, sendo nossa expectativa que este público-alvo se torne paulatinamente mais abrangente. Esta ação de extensão buscará superar a ideia de uma suposta hegemonia acadêmica na medida em que a linguagem utilizada será de fácil acesso e o conhecimento tradicional e as motivações culturais não serão ignorados.
As ações de extensão que serão desenvolvidas no âmbito deste projeto são interdisciplinares pela própria natureza das unidades curriculares envolvidas. O conteúdo dos vídeos e postagens que serão elaborados envolverão conhecimentos diversos como aqueles relacionados às áreas de estatística, medicina baseada em evidências, noções de psicologia social, e conhecimentos em áreas mais básicas como química, bioquímica, farmacologia, imunologia e fisiologia por exemplo. A atuação do profissional farmacêutico, quando, e se enfatizada nos materiais elaborados, será sempre comunicada como fazendo parte de uma equipe de saúde multiprofissional que atua de forma coordenada na promoção da saúde.
A ação de extensão que está sendo proposta atende ao princípio da indissociabilidade ensino/pesquisa/extensão na medida em que serão executadas no âmbito de unidades curriculares do curso de Farmácia (ensino), envolvendo técnicas de pesquisa como a realização de revisões sistemáticas da literatura científica e sua análise crítica, além dos resultados obtidos poderem eventualmente ser publicados em revistas especializadas. A dimensão extencionista da ação está contemplada na interação entre a pupulação-alvo e os participantes da ação (docentes e discentes) na forma dos mecanismos de interação disponibilizados nas plataformas digitais utilizadas, como comentários e enquetes.
O desenvolvimento deste projeto é de fundamental importância para que o futuro profissional farmacêutico tenha uma visão crítica sobre as estratégias de disseminação de informação científica falsa na área da saúde, seus determinantes individuais e coletivos e para possibilitar a estes estudantes a adoção de uma atitude científica crítica. Não existem outras unidades curriculares no curso que abordem este conteúdo diretamente e acreditamos que as ferramentas da medicina baseada em evidências precisam ser incorporadas como uma competência imprescindível para o exercício da profissão dentro do que a melhor ciência disponível preconiza.
A desinformação científica e o negacionismo científico é um problema que atingiu níveis preocupantes em anos recentes e que tem demandado ações em todo o mundo. Recentemente, diretrizes para o combate à desinformação científica foram elaboradas pela ALLEA (European Federation of Academies of Sciences and Humanities), entidade que representa mais de 50 federações científicas de cerca de 40 países da união européia e 40 países de fora da união européia. No documento "Fact or Fake", a ALLEA explora as origens deste fenômeno e estratégias que podem ser utilizadas na tentativa de mitigar a desinformação e negação científicas. A atitude de propagar desinformação, atacar cientistas e negar a ciência possui consequências práticas importantes para as políticas públicas de saúde, como as baixas taxas de cobertura vacinal e a adoção de terapias médicas sem comprovação de eficácia e com potenciais efeitos adversos graves. Assim, a formação de cidadãos com uma ideia mais clara de como a ciência funciona e das armadilhas mentais que permitem a disseminação de informação falsa podem servir como uma espécie de profilaxia contra a disseminação de informação falsa e o negacionismo em ciência.
Ainda iremos criar os perfis nas mídias sociais para o projeto.
Público-alvo
O público-alvo será inicialmente constituído por seguidores e não seguidores do canal "Imposturas Científicas" no Youtube e Instagram. Este público-alvo será inicialmente impulsionado por postagens de links em grupos do Facebook e Instagram dentro da área de abrangência da UFVJM, mas como o canal e os perfis serão públicos, espera-se que este público se amplie gradativamente
Municípios Atendidos
Diamantina - MG
Parcerias
Nenhuma parceria inserida.
Cronograma de Atividades
Carga Horária Total: 126 h
- Manhã;
- Tarde;
Aqui iremos selecionar os temas a serem abordados nos vídeos e postagens através de reunião com os membros do projeto utilizando o Google Meet ou encontros presenciais quanrdo possível (a depender dos horários de aulas dos membros).
- Manhã;
- Tarde;
O trabalho de pesquisa da literatura pertinente irá embasar os videos e postagens que os membros devem elaborar.
- Tarde;
Compreende a elaboração de roteiros, gravação e edição dos videos e elaboração das artes e texto das postagens
- Noite;
Aqui faremos a divulgação das postagens e vídeos em grupos ou comunidades relacionadas à área de abrangência da UFVJM e em grupos relacionados à divulgação e promoção da ciência.
- Noite;
Serão realizadas enquetes sobre postagens e publicações efetuadas e divulgadas, e sobre temas que o público-alvo gostaria de ver abordados em postagens futuras
- Noite;
Reuniões periódicas para correção de ações, orientação sobre dúvidas e discussão do andamento do peojeto